quarta-feira, 29 de setembro de 2010

"Loucura, eu penso, é sempre um extremo de lucidez. Um limite insuportável."


Mais uma de Caio.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Madrigal na TV Record News

Saiu o vídeo do programa Educação e Cidadania, da Record News, que teve a belíssima participação do Madrigal UFSC, no dia 22 de setembro. No primeiro bloco, Madrigal canta Climbing up the montain e Me voy quedando.


No terceiro bloco, Madrigal canta Somebody bigger than you and I.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Madrigal na RecordNews

Ontem, 22/09, participamos do programa Educação e Cidadania, da RecordNews, ao meio dia. Uma divulgação da Semana Ousada de Artes que tá bombando. Olha que bonitinhos na foto!

Nu na Semana Ousada provoca prisão inadvertida

Estudante que fazia performance nu em homenagem aos indígenas brasileiros foi detido e solto depois de tudo esclarecido

O nu incompreendido de uma performance artística provocou ontem, no horário do almoço, a detenção de um estudante que participava da 3ª Semana Ousada de Arte UFSC & Udesc pela equipe de Segurança da UFSC.  Betinho Chaves, estudante do Curso de Artes Cênicas da UFSC, apresentava a performance Na Brasa de Pindorama, às 12 horas, no Restaurante Universitário, quando foi detido por três seguranças e levado a 5ª Delegacia de Polícia, na Trindade. A secretária de Cultura e Arte da UFSC, Maria de Lourdes Borges, que coordena a Semana Ousada ao lado de Cláudia Messores, da Coordenadora de Cultura da Udesc, interveio em favor do estudante que foi solto às 16 horas, depois de prestar depoimento e esclarecer os fatos.

Acionada pelos próprios freqüentadores do RU, a Segurança deteve o jovem por ato obsceno. Durante a performance, ele se enrolava e se desenrolava nu da Bandeira do Brasil, representando a nudez dos índios das terras de Pindorama, sem nenhuma conotação pornográfica, conforme explicou. Um grupo de dez estudantes de artes cênicas, liderados pelo coordenador do Curso, Fábio Salvatti, acompanhou o desdobramento do fato na Delegacia até a soltura de Betinho.

A secretária Maria de Lourdes Borges, lamentou o ocorrido, principalmente a intervenção inadvertida da segurança. Lembrou que a performance tem a intenção de provocar o público e pode chocar, mas acentuou que “o nu artístico já foi desmitificado há pelo menos 50 anos, sobretudo em uma universidade”.

A programação da 3ª. Semana de Arte prossegue nesta quinta-feira, com a apresentação do pianista Alberto Heller, às 21 horas, no Auditório do Centro de Eventos Garapuvu. Entre os grandes eventos, destaca-se a apresentação do pianista Alberto Andrés Heller, no dia 23, às 21 horas, no Garapuvu. Além de composições próprias, Heller executa música erudita de vanguarda, como Erik Satie, Philip Glass, Michael Numan e Yan Tiersen.

O espetáculo recria, em linguagem contemporânea, a atmosfera nostálgica do cinema mudo, com a música do piano dialogando em um mesmo palco com imagens de filme, no caso o belíssimo documentário de Marcelo Massagão, Nós que aqui estamos por vós esperamos, de 1998, que oferece uma visão crítica e poética do século XX, marcado pelas tensões das guerras, industrialização, alienação do homem e banalização da vida e também pelas revoluções. Confira a programação detalhada no site da Semana.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Madrigal amanhã na RIC Record meio dia

Vamos cantar nessa quarta-feira ao meio-dia na TV RecordNews pela Semana Ousada de Artes, uma parceria entre a UFSC e a UDESC.

À tarde, entre 15h e 17h o Madrigal se apresenta no Hospital Universitário. Pelos corredores, segundo disseram em off (heheh).

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Oda al vino

Sim, Pablo Neruda! Esse cara sabia viver. Já postei a Oda a las papas fritas e agora vai a Oda al vino. Esse grande companheiro das melhores e piores horas.

VINO color de día,
vino color de noche,
vino con pies de púrpura
o sangre de topacio,
vino,
estrellado hijo
de la tierra,
vino, liso
como una espada de oro,
suave
como un desordenado terciopelo,
vino encaracolado
y suspendido,
amoroso,
marino,
nunca has cabido en una copa,
en un canto, en un hombre,
coral, gregario eres,
y cuando menos, mutuo.
A veces
te nutres de recuerdos
mortales,
en tu ola
vamos de tumba en tumba,
picapedrero de sepulcro helado,
y lloramos
lágrimas transitorias,
pero
tu hermoso
traje de primavera
es diferente,
el corazón sube a las ramas,
el viento mueve el día,
nada queda
dentro de tu alma inmóvil.
El vino
mueve la primavera,
crece como una planta la alegría,
caen muros,
peñascos,
se cierran los abismos,
nace el canto.
Oh tú, jarra de vino, en el desierto
con la sabrosa que amo,
dijo el viejo poeta.
Que el cántaro de vino
al beso del amor sume su beso.

Amor mio, de pronto
tu cadera
es la curva colmada
de la copa,
tu pecho es el racimo,
la luz del alcohol tu cabellera,
las uvas tus pezones,
tu ombligo sello puro
estampado en tu vientre de vasija,
y tu amor la cascada
de vino inextinguible,
la claridad que cae en mis sentidos,
el esplendor terrestre de la vida.

Pero no sólo amor,
beso quemante
o corazón quemado
eres, vino de vida,
sino
amistad de los seres, transparencia,
coro de disciplina,
abundancia de flores.
Amo sobre una mesa,
cuando se habla,
la luz de una botella
de inteligente vino.
Que lo beban,
que recuerden en cada
gota de oro
o copa de topacio
o cuchara de púrpura
que trabajó el otoño
hasta llenar de vino las vasijas
y aprenda el hombre oscuro,
en el ceremonial de su negocio,
a recordar la tierra y sus deberes,
a propagar el cántico del fruto.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Sem computador

Já é a segunda vez esse ano que fico sem computador. Sem computador parece que a vida pára. Isso que não sou viciada, posso passar dias sem, numa boa. Mas para o jornalista o computador é sua ferramenta de trabalho. Como a massa do padeiro, a moto do motoboy, a tinta do pintor.

E eu aqui, mais uma vez no LabInfo da UFSC, nas máquinas Linux, que são boas e rápidas mas não lêem meu HD e nem editam vídeo. A expressão do dia é: Sei lá...

domingo, 12 de setembro de 2010

Mais gordos, mais celibatários, mais insones

Meu título tá comportado, porque a pesquisa da FAPESP foi divulgada pela imprensa com o destaque para a falta de sexo. Teve até um "Dormir mal pode causar impotência" (aqui). Tudo bem, a pesquisadora disse que essa é a linha da pesquisa dela. Em ratos. Daí, os caras que escrevem a matéria deduzem que do rato pro homem a diferença é pouca e você vê no que dá.

Leia a entrevista completa: Menos sono, menos sexo (Agência FAPESP)

Os trechos que achei mais interessantes colei abaixo:

Agência FAPESP – Estamos dormindo menos do que as gerações anteriores?
Monica Andersen – Nossa sociedade é cronicamente privada de sono. Há uma denominação nos Estados Unidos que é sintomática, da “sociedade 24 por 7”, isto é, que funciona 24 horas por dia, sete dias por semana. Que não para jamais. E isso traduz muito bem o que vivemos atualmente. Nós queremos a sociedade 24 por 7, principalmente nas grandes cidades. Nós participamos dessa autoprivação de sono. Queremos fazer mais um curso, terminar mais um trabalho e tudo o mais que conseguirmos encaixar em nosso dia e quem paga por tudo isso é o sono. Por que simplesmente não vamos dormir e deixamos as tarefas para o dia seguinte? Isso é cada vez mais impensável.

Agência FAPESP – Que problemas essa privação pode causar?
Monica Andersen – Um deles é o acúmulo de gordura em nosso corpo. A privação de sono aumenta o apetite por comidas calóricas, estimula o hormônio da fome (grelina) e reduz o hormônio da saciedade (leptina). Pouco sono também afeta o desempenho no trabalho ou estudo e provoca pequenos deslizes que afetam nosso rendimento. Há algumas profissões em que deslizes são particularmente perigosos, como aquelas ligadas à segurança ou à saúde pública.

Agência FAPESP – A quantidade de sono também afeta a reprodução e o desempenho sexual?
Monica Andersen – Essa é a minha principal linha de pesquisa. O que observamos até agora em ratos é que uma privação de sono pontual provoca uma excitação sexual nos machos. Isso ocorre na privação de sono REM [sigla em inglês para “movimentos oculares rápidos”], quando ocorrem os sonhos. No entanto, apesar de apresentarem desejo, pois os ratos chegam a montar a fêmea, eles não conseguem fazer a penetração. Em outras palavras, eles têm desejo, mas não têm a função erétil adequada.
"Não existe nada de mais esterilizante do que a perfeição de não se querer nada além do que está à nossa volta."

Mais uma de Caio.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Filme sobre Facebook é um dos mais aguardados nos EUA

As "mídias sociais" estão entre as expressões mais populares da atualidade graças ao sucesso, entre outros, do site de relacionamentos Facebook, o meio favorito para a juventude de hoje se comunicar mundialmente.

Agora, o Facebook é o assunto do que deve ser o filme mais esperado do outono norte-americano (primavera no Brasil), chamado "The Social Network", que está entre as muitas produções para a temporada, incluindo "Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme" e "Hereafter", dirigido por Clint Eastwood, que Hollywood levará aos cinemas.

Leia tudo no Estadao.com.br

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O povo contra os jornalistas

Dunga era o vilão nacional. Mas aí ele brigou com a Globo e virou herói. Por que todo mundo ficou do lado dele?

Por Rafael Antonio, Super Interessante

Todo mundo soube. Era o assunto na padaria, na corrida do táxi, nas mesas de bar. Durante a Copa do Mundo, o (então) técnico da seleção brasileira resolveu enfrentar a maior emissora de TV do país, que detém os direitos de transmissão dos jogos, fechando os treinos e proibindo entrevistas. Dunga e Globo entraram em um embate público. O treinador xingou um jornalista.

A emissora usou seus programas para criticar o técnico. O público acabou escolhendo seu lado - e ficou com Dunga, que até então era um dos treinadores mais impopulares que a seleção já teve. No mesmo dia em que o Brasil jogou as quartas de final, logo depois da briga com a Globo, foi publicada uma pesquisa com o mais alto índice de aprovação do técnico: 69% dos brasileiros apoiavam o trabalho de Dunga - 20 pontos a mais do que quando ele convocou a seleção.

Mas por que a opinião pública preferiu ficar do lado do técnico controverso em vez do da emissora? Bem, porque poucas coisas despertam tanta desconfiança quanto a imprensa. Um levantamento da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, divulgado no fim de junho, mostra que apenas 18% dos brasileiros acreditam na mídia e que 72% creem muito pouco naquilo que é veiculado nos meios de comunicação.

E é um sentimento mundial: nos EUA, uma pesquisa de 2007 da Universidade Sacred Heart, de Connecticut, mostra que só 24% dos entrevistados confiam nas informações veiculadas na mídia. A maioria dos americanos acredita apenas em algumas notícias. Mesmo nós, aqui da SUPER, constantemente recebemos cartas nos acusando de manipuladores, mentirosos ou tendenciosos.

O motivo para tanta raiva pode ser, bem, porque às vezes realmente a imprensa publica notícias um tanto... discutíveis. Exemplos não faltam. Apenas 3 dias depois da eliminação do Brasil da copa, diversos veículos publicavam manchetes na linha: "Apontado como um dos culpados pelo fracasso da seleção brasileira, o volante Felipe Melo pede para não ser responsabilizado". Quem disse que Felipe Melo foi mesmo o vilão? Ele foi expulso aos 28 minutos do 2º tempo, quando o jogo já estava 2 a 1 para a Holanda. Ele conseguiria reverter essa situação se não tivesse sido expulso?

São exemplos como esse que tornam difícil tirar a pulga de trás da orelha dos leitores - mesmo quando os jornalistas fazem tudo certo. Somos cada vez mais questionados. E, com 73 milhões de brasileiros na internet, ficou mais fácil os questionamentos encontrarem público. Fóruns de discussão, blogs de análise, leitores atentos: todo mundo agora consegue apontar o dedo para o que a imprensa tem feito de errado. "A internet coloca em diálogo pessoas que antes estavam confinadas na condição de receptoras", diz Eugênio Bucci, professor da Escola de Comunicações e Artes da USP e ex-presidente da Radiobrás. E sim, quando essas pessoas se juntam, muitas vezes é para falar mal de nós.

A internet também deu aos leitores muito mais opção na hora de se informar. Para acontecimentos em qualquer canto do planeta, já é possível acessar um site local ou conversar com alguém que mora perto do que está acontecendo. Qualquer um pode virar distribuidor de informação. Um cálculo feito pela revista americana Seed mostra que, hoje em dia, 0,1% da população pode ser considerada produtor de conteúdo (escritores, blogueiros ou autores de twitters com mais de 100 seguidores, por exemplo).

E esse número está aumentando 10 vezes ao ano. Em dois anos, calcula-se que teremos 10% da população produzindo informação. "Antes, os jornalistas tinham o monopólio da produção de conteúdo. Agora perderam isso", afirma Ricardo Noblat, colunista de O Globo e autor de um dos blogs de política mais acessados do país. Isso é bom para o leitor - mas também deixa a imprensa mais vulnerável a críticas ou informações imprecisas.

Com tanta gente produzindo informação, é natural também que mais pessoas se incomodem com o que está sendo veiculado: estamos pisando no calo de mais gente. "As pessoas perceberam que há um poder excessivo de construir ou destruir na comunicação. E todo poder gigantesco acaba questionado. O Dunga foi na contramão da Globo e incitou grande parte da opinião pública que questionava esse poder", diz Bob Fernandes, editor do Terra Magazine. E foi isso que o caso Dunga x Globo despertou: a possibilidade de se voltar contra o grande poder que a mídia tem.

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#UmaFocadiz: É a profissão que todo mundo fala mal, uns com razão, outros sem argumentos, mas meter o pau na imprensa, como diz uma professora-pesquisadora do nosso Depto.JOR UFSC, "já é manjado". Criatividade, digo eu. Quem está disposto a criticar deve estar apto a fazer ou pelo menos sugerir coisas melhores. E conhecer melhor o objeto da crítica.

domingo, 5 de setembro de 2010

Artistas...

Galera do Madrigal UFSC na passagem de som antes da apresentação no Seminário Fazendo Gênero no Centro de Eventos da UFSC. Foi no dia 23 de agosto. Esse foi o repertório:

1. Thourdion - Pierre Attain Gnant
2. Jesu Meine Freude - Johan Sebastian Bach
3. Climbin´up the Mountain - Negro spiritual
4. Somebody Bigger than you and I - Johnny Lange & Hy Heath & Sonny Hurki
5. Me Voy quedando - Gustavo Leguizamón. Arr: Julio césar Reynaga
6. Adios Nonino - Astor Piazolla. Arr: Liliana Cangiano
7. S’Wonderful - George e Ira Gershiwn

Orquestra
1. Suite Nº1 - George Philipp Telemann (Rejouissance/Rondeau/Minuett/Air, Gigue
2. La Villageoise - Jean Philippe Rameau
3. Merceditas -  Belmonte e Amarai
4. Encontros e despedidas - Milton Nascimento e Fernando Brant. Arr: Eunice Rangel
5. Quarteto Nº1 - Villa Lobos. 1º e 2º Movimentos
 
Orquestra e Madrigal
6.    Rancho de amor a Ilha: Zininho
7.    Lagoa da Conceição:  Neco.  Arr: Carlos Besen


Em breve, teremos vídeos do Madrigal em cena.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Como elas foram parar ali?

Estava lendo o site 20minutes online e na sessão Les images du jour...

São duas cabras encolhidinhas no vão externo de um viaduto nos Estados Unidos. Como é que elas chegaram ali? Sei lá, mas elas foram salvas depois dessa foto. Mais fotos aqui no portal G1.