segunda-feira, 18 de abril de 2011

Questões em busca de respostas tecnológicas

Sempre que tenho de ir a um lugar distante e, principalmente, quando estou atrasada, me pergunto quando vão inventar o teletransporte. A mesma coisa acontece com outras questões filosófico-tecnológicas. A começar por esta, separei algumas para compartilhar esta dúvida com vocês.

1. Teletransporte
Soube que já teletransportaram minúsculas particulinhas começando em 1997 pelo fóton, uma partícula de energia e por último, em 2009, foi o teletransporte quântico, aonde apenas vai informação, não matéria, nem energia. Veja aqui no Ciência UOL como funcionaria. A revista Mundo Estranho já se perguntou se será possível algum dia teletransportar pessoas como no Star Trek. Pelo fóton e pelo quântico, acho melhor não esperar.

2. Eu, eu mesmo e outro eu
Em um momento ou outro da nossa vida, queremos ser dois ou três ou quatro para dar conta de nossas tarefas e ainda delegar as coisas mais chatas a outra pessoa, não é? No Superman os autores já fizeram isso pacas, mas aí é só. Tecnicamente você não pode se dividir em dois, pois a partir do momento em que haveria outro de você, essa pessoa teria outra consciência, portanto seria outra pessoa. Mesmo que a consciência possa se dividir, isso só acontece por causa dos níveis da consciência que uma pessoa possui. Portanto, se você tem um monte de coisas prá fazer é melhor fazer rápido, porque a ciência não vai te ajudar.

3. Transformar pensamento em coisas
Isso seria a solução de todos os nossos problemas. Ninguém mais passaria fome, nem tédio, nem carência afetiva. Mas, não, não há como. No máximo você pode ver no Guia do Mochileiro das Galáxias uma máquina que transforma o que você tá pensando em comida. Mas mesmo assim a comida não sai da mesma forma que você queria.


4. Sonhos que viram filme
Você sempre sonha coisas incríveis que dariam filmes ótimos. Mas ainda não existe tecnologia para transformá-los em nada além de um post no blog. No filme A Origem, as pessoas conseguem montar e conduzir os sonhos com um sistema interessante. Mas, esse sistema não existe de verdade, portanto, vai sonhando.

5. Um convocador de coisas perdidas
Seria ótimo ser como Harry Potter e convocar magicamente qualquer coisa com um simples Accio! E não só vassouras voadoras, mas chaves, celular, guarda-chuvas, pendrive. Principalmente para as pessoas que nunca se lembram em que buraco negro meteram suas coisas. Para isso a tecnologia dá jeito! Mas só para metais atraídos por ímãs. Ou seja, se você perder uma agulha num palheiro, use a tecnologia, pronto! Fora isso o melhor é tomar vergonha na cara e melhorar sua organização e concentração, porque tecnologia até salva mas, não é deus.

domingo, 17 de abril de 2011

Mozart l`Opera Rock - o musical

Finalmente pude assistir o DVD do musical francês Mozart l`Opera Rock, lançado em 2009, o que eu aguardava há meses. Baixei pelo torrent neste link . Não tem legendas então fii, tem de sacar francês mesmo.

O espetáculo
No geral é um espetáculo muito dinâmico e fluído. Não é um musical só cantado como Notre Dame de Paris, há falas inseridas. As músicas são ótimas, mas deixam a desejar no contexto. A impressão que dá é que as letras foram feitas antes do roteiro e do texto final, pois elas parecem deslocadas.

Wolfgang Amadeus Mozart, pour vous servir
Essa é a primeira fala do personagem principal (reproduzida na foto ao lado), quebrando habilmente uma cena dramática. Mas a quebra bem feita não foi repetida em Tatoue moi.

O single principal do espetáculo é uma letra cômica e picante e ficou situada entre duas cenas dramáticas, sendo que a própria cena em que Mikelêngelo Loconte (Mozart) atua cantando, tem ares de drama e pouquíssima insinuação de comicidade (foto seguinte). O fundo e a forma ficaram evidentemente contrastantes. 

Outra canção deslocada é Bim Bam Boum de Melissa Mars, que interpreta Aloisia Weber, o primeiro amor de Mozart. Pela letra o personagem é um, pelo desenrolar das cenas, é outro. Aliás, fraquinha a srta. Mars, tanto na voz, quanto na cena.

Si je déffaille
Chega a destoar da atuação de Claire Perot, que interpretou Constanze Weber, a esposa de Mozart, na primeira temporada do musical. Ela possui ótima qualidade cênica e vocal, para mim o destaque do espetáculo.(Claire e Melissa contracenam na foto ao lado)

No segundo ato, o personagem de Florent Mothe, Antonio Salieri, praticamente entra mudo e sai calado das cenas e só mostra alguma densidade nas canções. Isso desequilibra o personagem dele, já que ele é o que se considera o rival de Mozart.

Faltou dar mais espaço ao personagem no roteiro, ele ficou espremido entre as três canções que atua solo e só a partir delas vemos alguma dica de quem é Antonio Salieri. A impressão que tive foi de que algo foi cortado antes de Le Bien qui fait mal (foto ao lado), e fez falta.

Quanto a Mikelangelo Loconte, o próprio Mozart, eu entendi porque a crítica caiu em cima dele, dizendo que era um "Mozart que gesticula". Falta densidade na interpretação. Sabem aquela atriz que fez Crepúsculo, Kristen Stewart? Ela faz a mesma cara em todas as cenas, todos os filmes. Loconte é dessa linha.


Mas uma coisa gosto em Loconte. Ele é original e carismático. Entendo que os diretores o escolheram para o papel por isso. Gosto da cena em Le troublion (ao lado) e da energia dele no palco.


Dos outros tres membros da troupe, Solal, que interpreta o pai de Mozart, tem uma voz firme e bem talhada para o papel que ele cumpre bem. A irmã de Mozart, Nannerl, papel de Maeva Méline, também cumpre bem e sua canção solo, Dors Mon Ange (ao lado), é emocionante.

E por fim, Merwan Rim, que primeiro aparece cantando La chanson de l'aubergiste e depois vira o Clown, um papel abstrato e tragicômico que aterroriza os pesadelos de Mozart (foto ao lado, abaixo). Merwan também se destaca nas cenas.

O restante do elenco, dançarinos, músicos, atores, são todos muito equilibrados. Os cenários, em geral, são grandiosos e bem montados, mas não gostei da casa dos Weber, destoou pelo minimalismo. O figurino é incrível, completamente dentro da proposta de Mozart (1756-1791), ícone do comportamento rock. O figurino mescla a moda do século XVIII com figurinos de rock e produções muito modernas, extravagantes e ousadas. Gostei, deu tom e consistência aos personagens e influiu muito na composição.

Quanto à montagem do DVD, achei que, em certos momentos, o corte de cenas é desastroso e cruel com alguns atores, pois corta momentos muito bons da interpretação para outra cena à distância ou um ângulo nada a ver.

Mas, é bom e eu gosto
Os musicais franceses são assim, diferentes da Broadway (ainda bem!), únicos e muito bem montados, com estratégias de marketing que deixa qualquer produção cultural do Brasil no chinelo (ou abaixo dele). E também adorei a mistura de erudito com rock num musical. Original, vibrante e mostra bem o que a arte deve ser, um território sem fronteiras, nem rótulos.

Enfim, vale conferir e vale curtir. J`aime!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Indo ou ficando

Tô bem aqui, no meu horário de almoço pensando no pequeno prazo que tenho para redigir meu projeto de mestrado. A demora foi provocada por falta de tempo. Sim, mas a falta de tempo é aquela motivada por coisas melhores e mais importantes a fazer. E ainda...

A dúvida.

Porque a vida te oferece tantas coisas e lugares que nem sei como consegui permanecer 4 anos em Floripa para concluir o Jornalismo na UFSC. E porque essas coisas incluem lugares e pessoas e o mestrado são mais dois anos em Floripa.

Porque essa vontade de ir embora - a mesma vontade de viver intensamente - acaba me tornando uma pessoa insone por coisas novas, mergulhada em novos projetos e absorta em sonhos. Incapaz de fazer um plano de longo prazo para ter uma vida cotidiana, fútil e tributável. E dois anos não é muito, mas parece uma eternidade para uma alma inquieta...

Me pergunto como, COMO (?!) viver preso a um lugar apenas, sendo a vida curta e o mundo tão cheio de coisas para conhecer, fazer, aprender e viver?

E tendo conhecido a vida assim, como eu poderia escolher outra?

sábado, 9 de abril de 2011

Bacharel!

Quem perdeu a oportunidade exclusiva e única de me ver colando grau, ainda tem uma chance! 
O site da UFSC já colocou o vídeo da formatura no site para baixar. 
É só entrar no site e clicar no link:  
  
Friday, April 08, 2011  9:51 PM    587349204 Evento 2011 04 08_001.asf
 
 AHA, UHU, O DIPLOMA É NOSSO!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Se você quiser acompanhar minha formatura mas não vai conseguir chegar, a tecnologia virtual vai te ajudar! O site do Centro de Eventos da UFSC, apelidado carinhosamente de Elefante Branco, disponibiliza a transmissão em vídeo da colação em tempo real. É neste endereço: http://eventos.ufsc.br/formaturas-ufsc/.

A colação será no dia 8 de abril, sexta-feira, com início às 19h30. Hasta!!!