quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Cinco dicas de segurança para sua mala de viagem


Você vai viajar e só de pensar em fazer as malas dá aquela gastura? Pensando em amenizar o estresse pré-viagem, estou começando a pensar em algumas ideias que podem ajudar. Num próximo post vou falar sobre o que vai dentro da mala, mas por enquanto, a preocupação é segurança, pois morro de medo de que a companhia aérea extravie minha bagagem.

1. Não deixe seu dinheiro todo na carteira. Tenha uma bolsinha escondida em baixo da roupa, outra dentro da mochila e só uns trocados na carteira. Só abra esses 'compartimentos secretos' em lugares seguros, sem ninguém olhando.

2. Leve cadeados para suas malas e mochilas. Até porque em armários de albergues eles são muito úteis.

3. Ponha etiquetas visíveis em sua bagagem. Elas devem conter seu nome, telefone pessoal e telefone de emergência (geralmente um fixo ou celular de alguém de sua confiança). Se a bagagem se perder, poderá ser encontrada mais facilmente. E guarde seus itens de valor em sua bagagem de mão. Nunca se sabe quando uma mala vai se extraviar.

4. Sinalize suas malas de forma que você as veja à distância. Elas podem ser iguais a de outros passageiros. Também não se preocupe em plastificar a mala (no aeroporto) ou ter uma mala nova, porque no trajeto que ela faz entre um avião e outro, naqueles carrinhos de bagagens, elas despencam, são jogadas de volta, despencam de novo. Enfim, elas vão se arrebentar de qualquer jeito.

5. Tem coisas que a gente só sente falta quando precisa. Tipo: um canivete multifunções, toalha de rosto, desodorante e uma camiseta extra na bagagem de mão. Mas lembre-se que objetos pontiagudos só podem ir na mala despachada.

A dica de ouro é: Enquanto estiver em trânsito, não desgrude os olhos de sua bagagem e vista-se de forma simples e prática. Ficar cheia de frasqueiras, bolsas, com salto alto e chapéu de viagem pode ser chique, mas não é nada prático.


Veja também outras dicas de viagem: 

Sete dicas essenciais para fazer a mala
Vale quanto pesa?

Pára tudo que eu quero descer

Se você quer ir a algum país do Mercosul, basta ter sua carteira de identidade em mãos ao cruzar a aduana. Simples assim. Entretanto se você vai para trabalhar ou estudar, os trâmites são outros, pois você precisa de um visto de permanência para aquela atividade.

No meu caso, o visto é de estudante para o Chile. Dentre a papelada que necessita, estão exames de sangue, de HIV e declarações de manutenção e residência. Quer dizer que um soropositivo não pode tirar visto? Pelo jeito não. Porque os exames não foram pedidos para a obtenção do seguro (obrigatório), mas para o visto, um mero parecer bur(r)ocrático que te habilita ou não a entrar naquele país.

Uma forma de preconceito, segregação, confinamento? A mim lembra as estrelas amarelas que os judeus tinham de portar em suas roupas durante a II Guerra Mundial. É como se esperassem que um soropositivo portasse na testa um exame médico condenando seus passos e suas ações.

O médico que me passou o atestado de 'nada consta', brincou dizendo: "Já que eles querem que você vá em perfeitas condições, eu exijo que te devolvam da mesma forma. Quem me garante que lá você não vai ficar doente? "

O médico não só tem razão, como não foi o único a expressar uma opinião contrária a esse tipo de exame. Não sei se pela chamada 'reciprocidade diplomática', o Brasil exige tal exame discriminatório. Mas, entende, é desse tipo de coisa que estou falando: Existe uma regra ditada por um burocrata trancado em seu escritório. Essa regra deve ser seguida por todos seus subordinados que apenas 'cumprem seu dever', não questionam, não tem culpa, nem desculpa.

E é justamente onde ninguém questiona, onde todos aceitam bovinamente as regras que a vida passa e as pessoas emburrecem e se tornam apenas mais um enquanto deveriam ser um a mais.
E isso serve não só para as exigências absurdas dos consulados, mas para a tarifa de ônibus que, apesar do petróleo despencando, só aumenta, para os impostos praticados sobre remédios e alimentação, para a falta de estrutura para atender a população nos hospitais públicos e para a privatização dos poucos que ainda restam públicos, questionar serve para aquilo que te incomoda, enraivece, entristece.

Isso serve enfim para que não fiquemos comodamente à margem das decisões, mas para que as enfrentemos quando não nos agrada. Pois isso é democracia, é difícil sim, mas quem disse que viver é fácil?

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Foca yendo*

A partir de agora, a Foca Óca, mascote do Universo Bizarro, se prepara para botar o pé, ou melhor, a cauda, na estrada aqui no Uma Foca. Vamos acompanhar as aventuras da Foca que vai com a blogueira JKishin em um intercâmbio de um semestre em Santiago do Chile.

Vamos curtir curiosidades, dicas, fotos, vídeos e informações sobre o Chile, sobre viagens, cicloturismo, Jornalismo, e o que mais der na telha neste Diário de Viagem.

*yendo: Em espanhol, verbo ir no particípio