quinta-feira, 29 de julho de 2010

Quem parte sempre deixa algo em nossos corações

Soube há pouco da morte do professor Sérgio Mattos do nosso curso de Jornalismo / UFSC. Fiz a disciplina de Telejornalismo em 2007/2 e fui uma das últimas alunas dele, na disciplina de Grande Reportagem para Vídeo, no semestre que passou. Ele teve problemas de saúde já na metade do semestre, e como a disciplina era mais prática que aula, seguiu com outro professor no lugar. 

O último contato que tive com ele foi quando entreguei o DVD de um TCC sobre o deserto do Atacama. Me lembro de ter perguntado onde estava o aluno que fez as imagens do TCC, que eram primorosas, de uma qualidade fora de série.
- Está nos Estados Unidos – disse Serginho – trabalhando com George Lucas.  Recordo que fiquei impressionada. 

O professor Serginho tinha esses momentos. Suas aulas não eram exatamente acadêmicas. Não no sentido de serem metódicas e sistematizadas. Ele simplesmente propunha o trabalho que tinha de ser feito e ficava disponível para dúvidas, conversas, bate-papos. Uma liberdade que não combina com todo tipo de aluno. Foi por isso que me matriculei em Grande Reportagem. 

Disse a ele que queria trabalhar dentro do meu projeto de TCC, ele me deu idéias e foi trazendo e me emprestando alguns dos melhores TCCs documentários do Depto, de seu arquivo pessoal. 

O dia que começou ameno e ensolarado, com músicas ao piano, agora está silencioso e o sol não tem mais o mesmo calor. Já é a segunda vez nesse ano que uma morte abala o Depto.JOR. E será sentida por todos.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Clip de notícias internêuticas no mundo

MySpace va viser un public plus jeune
Le groupe de médias News Corporation a annoncé vendredi qu'il entendait relancer le site de socialisation sur internet MySpace, désormais lointain second de Facebook, en visant un public plus jeune.

Prá saber porque os donos do MySpace estão visando o público jovem, lê aqui no 20min em francês.


Facebook Is to Power Company as...
It was a typically vexing week for Facebook. On the one hand, the social-networking service signed up its 500 millionth active user. On the other hand, it was found to be one of the least popular private-sector companies in the United States by the American Customer Satisfaction Index. Apparently, Americans were more satisfied filing their taxes online than they were posting updates on their Facebook page.

Leia toda a matéria detonando o Facebook aqui no site do New York Times em inglês.



El complicado ingreso de Facebook en Asia 
Con 500 millones de miembros en todo el mundo, la expansión global de la compañía enfrenta dificultades en el Lejano Oriente, ante una mayor presencia de las redes sociales locales entre los usuarios de China, Corea del Sur y Japón.

Quer saber porque o Facebook empaca na Ásia, acesse tudinho aqui no La Nacion em espanhol.

Quem lê UmaFoca, ou enrola a língua ou aprende várias ^^

sexta-feira, 23 de julho de 2010

"É dificil aprisionar os que tem asas"

Mais uma de Caio.

domingo, 18 de julho de 2010

"Abraçe a sua loucura antes que seja tarde demais"

Mais uma de Caio.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Madrigal no Teatro da UFSC

Madrigal no projeto 12:30 da UFSC cantando Climbing up the Montain. O vídeo abaixo foi feito pelo professor Alceu, que canta no Coral da UFSC.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Cicloativismo por uma cidade melhor

Depois de um dia inteiro tentando baixar o vídeo da matéria sobre cicloativismo, aí está. Espero que gostem, porque deu trabalho prá fazer, uma boa dose de paciência e de sorte de encontrar essas pessoas legais que me indicaram essas que eu entrevistei. A partir de hoje inauguro oficialmente meu TCC, no blog ecoativista.blogspot.com. Logo, logo, posto lá os detalhes da produção, making of e mais informações sobre as matérias, o projeto e tudo o que envolve essa doideira toda. Com vocês, meu filhote mais novo:
"Mudei muito, e não preciso que acreditem na minha mudança para que eu tenha mudado"

Mais uma de Caio.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

O mundo é um ovo

Quem diria. A fonte atrasou e saí para a ciclovia para gravar as passagens da matéria sobre cicloativismo com minha colega Joana Caldas. Estávamos ali combinando a melhor forma de fazer a passagem quando um ciclista parou para alongar. Ficou olhando e então disse em voz alta: Juliana Frandalozo!

Olhei para ele. Sabem que não sou boa fisionomista. Mas reconheci, só errei o nome na primeira. Normal, acertei na segunda. Era o Bernardo, colega violinista da Orquestra de Concertos de Erechim, onde eu tocava quando era estudante de viola clássica lá no norte gaúcho. Gente, fiquei passada com a coincidência, esse mundo não é mais que um ovo mesmo.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Ok, você venceu. Batata frita.

Quem me conhece bem de perto (isso não é muita gente) sabe que quando me enervo a energia extravasa no que está perto de quebrável e, de preferência, não muito caro. No bug que meu computador deu na sexta feira sobrou para o mouse e a parte inferior da escrivaninha. Também quase sobrou para o celular - por sorte eu o atirei em cima da cama e ele afundou nas cobertas e lá ficou.

Mas, com certeza sobrou para quem estava do outro lado da linha, que não tinha nada a ver com a história e queria só comentar que o Brasil tinha saído da copa - na verdade nesse momento eu tava me lixando prá copa como vocês devem imaginar. Era minha mãe. Pô, coisa horrível gritar com qualquer pessoa e quem me conhece menos de perto sabe que eu não grito com as pessoas e nem gosto de falar no telefone. E ainda fui gritar com a mãe, que é mil vezes mais, muito mais feio.

Pô mãe, desculpae, você sabe que eu te amo, e eu não estava brava contigo, estava brava comigo mesma, com o mundo, com a tecnologia que nessas horas só atrapalha. Na verdade foi um azar muito grande ela ter ligado bem naquele momento em que olhei pro meu computador e ele disse: Adeus mundo cruel! E apagou.

Sim, eu estava intratável, mas foi só por uns instantes, porque pelo menos eu tenho um senso de desafio que não me deixa imóvel diante das situações e imediatamente arrumei meu material para ir trabalhar nos computadores da UFSC.

Mas, o fato é que não foi só o computador que me tirou do sério na sexta. Uma das fontes da minha matéria me deu bolo pela segunda vez, sabendo do meu deadline espremidíssimo. Fui pegar a câmera para o fim de semana e o labtele estava trancado, sem técnicos, nem bolsistas, ou seja, sem câmera. Enfim, faltou muito pouco para eu desistir de tudo e mandar tudo à, traduzindo para o "bom" português, merdolândia!

Mas, lá no finzinho sempre tem uma estradinha que vai além da Merdolândia. Normalmente ela é ativada com música ensurdecedora nos meus ouvidos, um hábito que adquiri e me ajuda a pensar melhor. Lá no labinfo da BU, admirando a velocidade das máquinas Linux, comecei a contactar fontes para outra matéria e elas foram me respondendo tão instantaneamente que rapidinho eu já tinha uma nova pauta com entrevistas marcadas para a segunda-feira.

O fim de semana foi lento e eu tive de escrever toda a pauta e os textos à mão. E um amigo da República começou a tarefa de preparar meu computador para a formatação. Confesso que sou conservadora, detesto formatar. Mas, não havia jeito, era isso ou nada. Isso, né? Felizmente que existem amigos assim, senão eu teria de voltar à máquina de escrever. Sentei-me resoluta na tradicional poltrona laranja da sala com minhas pilhas de papéis, editando o possível à mão.

Vou gostar de encerrar esse semestre. Foi o mais cheio de crises até agora. Mas tudo está se encaminhando para o fim agora (uh que frase trágica!). O próximo é o último e, não fosse pela consideração com minha família, eu nem esperava a formatura e ganhava o mundo no dia seguinte à banca do TCC.

E a batata frita do título é só porque depois de tanto enervamento, saí da minha dieta e hoje inaugurei minha primeira enchaqueca pós-dieta. Duds...

segunda-feira, 5 de julho de 2010

"...depois de todas as tempestades e naufrágios o que fica de mim e em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro"


Mais uma de Caio.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Tem vezes que só a música salva

Porque a sanidade só se mantêm quando encontra o limite da loucura.

S’il faut mourir
Autant vivre à en crever
Tout retenir pour tout immoler
S’il faut mourir
Sur nos stèles, je veux graver
Que nos rires
Ont berné
La mort et le temps
Trecho da música Vivre a en crever, do musical francês Mozart Opera Rock. A música é o diálogo final cantado pelos personagens Mozart e Salieri. A tradução - feita por mim, portanto não reparem os possíveis erros - é essa aí embaixo.
Se vamos morrer
Que se viva ao extremo
Tudo lembrar para valer qualquer sacrifício
Se vamos morrer
Em nossas lápides, quero gravar
Que nossos risos
Enganaram
A morte e o tempo

A letra e a tradução completa você pode ver aqui no site do Terra. O momento na peça é esse do vídeo abaixo.