terça-feira, 31 de agosto de 2010

Dia do Blog hoje!!!

Esse bloguin aqui é novato, tem só um ano e meio de vida na blogosfera, mas UmaFoca comemora pois tem pedigree prá blog. Vamos fazer umas focarias por aí, e prá logo, logo, vamos dar um tapa no visual aqui da casinha.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Último dia da Semana

Hoje pela manhã, cuidei das entrevistas que faltavam para minha matéria e parti para a Galeria do Rock, no centrão de São Paulo. Desci na estação República e fui caminhando na Av. Ipiranga em direção à 24 de maio. Região feia e suja, fedor de urina e pichação nas paredes.

Segui caminhando tentando não dar banda de forasteira, o que prejudicou a minha leitura das placas de ruas. Resultado: percebi que havia me perdido (natural para UmaFoca) quando topei com o famoso verso da música de Caetano: Só quando cruza a Ipiranga e a Avenida São João. Confesso que olhei bem ao redor para gravar aquela esquina que não era nada além de feia e suja, mas o fato de ter um verso dedicado a ela me deu uma sensação diferente.

Dobrei a São João, decidida a encontrar mais adiante a tal galeria, depois de pedir informação em algumas lojas, encontrei finalmente, meio acanhada, fachada decepcionante, entrei. No primeiro piso, camelôs de loja tentando te vender "SuperStar" ao invés de "All Star". "Agora tá vindo assim da fábrica da All Star mesmo - disse a vendedora". Sim, nasci ontem, pensei sarcasticamente.

Nos andares de cima, rock, metal, skate e tudo o que compõe uma aparência das tribos afins. Depois de umas voltas meio acanhada me senti em casa. Comprei o All Star que eu queria e fui sentido Teatro Municipal, sabendo que não ía ter tampo nem de entrar e nem de almoçar. Mas eu só queria dar uma olhadinha por fora mesmo. Só que ele está sendo reformado e não deu prá curtir direito então fui prá um shopping perto, pensando em almoçar qualquer coisa, depois de quase me perder lá dentro, almocei um sorvete e sai correndo para a estação de metrô mais próxima, Anhanguera.


Últimas da Semana
Cheguei no auditório do Estadão bem na hora e a palstra era com o jornalista do Estado de São Paulo, Roberto Godoy e o diretor do curso Abril de Jornalismo, Edward Pimenta. Godoy disse uma coisa que me fez lembrar do UmaFoca no mesmo instante: "Temos que ser focas o tempo todo, até depois de veteranos na carreira. Porque o foca tem esse espírito de correr atrás, essa empolgação com as coisas".

Ao final, fotografei o famoso vitral do Estadão, com aquela frase de Rui Barbosa:  

"E jornalista é que eu nasci, jornalista é que sou, de jornalista é que não me hão de demitir, enquanto houver imprensa, a imprensa for livre e este resto de liberdade nos indicar que a pátria respira”

Daí você imagina a pilha que a gente sai. Adorei a Semana Estado de Jornalismo.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Pescoções e masoquismo

Ah vai, jornalista é masoquista por natureza. No terceiro dia da Semana Estado de Jornalismo, deu prá notar que virar a noite não só é uma tendência natural, como é comum nas redações. E ainda não só é comum como no final todo mundo acha divertido! Vou confessar que fiquei empolgada. Aliás sempre soube que estava na profissão certa: durmo pouco, só trabalho com o que gosto, e mergulho de cabeça no meu trabalho bem por isso.

Hoje a palestra foi com Fabio Sales, diretor de Arte do Grupo Estado. Ele mostrou como foi a evolução em arte e infografia no Grupo Estado e mostrou o novo projeto gráfico do Estadão, explicando como foi o processo. A foto ao lado é da palestra de hoje, no Auditório do Estadão.

No final, eu denovo tava no bolinho dos curiosos e perguntei quantos jornalistas trabalhavam na diagramação e infografia. "Nenhum", ele disse. São todos do desenho industrial, designers, essas áreas da arte. E é uma equipe grande, tipo, uns 30 diagramadores, e mais 30 infografistas. (Mais ou menos, não anotei o número exato)

Assim como os palestrantes dos outros dias, ele também contou suas histórias de "pescoções", o jargão jornalístico para varar a noite fechando jornal.

E todo mundo mete pau no Jornalismo
Pois é. Essa Semana tem sido muito importante para conhecer como acontecem as coisas realmente, não pela visão de quem está de fora, mas pela visão de quem está lá, trabalha na grande imprensa e critica o próprio trabalho, a própria imprensa, o próprio meio, só que COM propriedade e com idéias para melhorar, para construir.

Ao contrário da maioria que critica e nem é jornalista e, muitas vezes, nem sequer conhece um jornalista. Às vezes surpreendo essas pessoas falando mal da imprensa com a seguinte frase: Sim, mas você conhece isso? Você sabe do que está falando? Quando elas se tocam que tão falando besteira pelo menos calam a boca. Senão continuam sua ladainha de acusações sem crédito.

Eles criticam porque é fácil e não precisa inteligência prá isso (e eu já escrevi isso aqui antes). Muito fácil falar mal com base na própria imaginação, quero ver ir lá conhecer como é, conversar com as pessoas que trabalham nisso, entender como funciona.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Semana Estado de Jornalismo: Segundo dia

Hoje tivemos palestra com três jornalistas que passaram pela Semana Estado de Jornalismo e tiveram suas matérias premiadas. São: Renata Deos, Editora-chefe do portal M de Mulher, da editora Abril; André Luiz Costa, diretor de Jornalismo da BandNews FM e Carla Miranda, editora do caderno de Turismo do jornal Estado de S. Paulo.

Eles falaram de suas experiências desde a faculdade de Jornalismo até chegar ao trabalho que têm hoje. O coordenador da Semana Estado de Jornalismo, Francisco Ornellas, emendava uma e outra colocação entre as perguntas dos participantes e as respostas dos palestrantes e numa dessas disse uma épica: "O jornalismo é a indústria do erro". Foi ao comentar um dos erros mais comuns do jornalista: esquecer que é o excelentíssimo (o leitor).

Ao final do dia, depois do tradicional chá, um dos colegas da UFSC que veio para a Semana e uma colega quase-jornalista da Univali - Itajaí, que conhecemos aqui, foram ainda conversar com Carla Miranda com mais questionamentos sobre a área dela. Conversa vai e vem e eu e mais outras duas participantes nos agregamos fazendo outras perguntas e ela nos perguntou: Vocês querem subir?

Ora, subir era na redação do Estado de S. Paulo! É claro que aceitamos. E fomos lá, contentes da vida, muito a fim de ver a redação. Confesso que até esqueci meu medo de elevadores, tão empolgada fiquei. Ela mostrou onde trabalha a galera do soft news e do hard news. As redações do Jornal da Tarde e do Estado de S. Paulo trabalham juntas. E a TV Estadão com o estúdio bem no meio da redação das hard, que é a maior, bem como aquelas que a gente vê nos filmes, cheias de mesinhas com divisórias baixas.

Saímos com a certeza de que, pelo menos, queremos trabalhar numa empresa como essa.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

As pessoas se acostumam com o pior

Ouvi essa frase de uma colega da UFSC que nasceu aqui em São Paulo e veio para a Semana de Jornalismo. Porque prá onde você olha, nessa cidade, é sujeira, poluição, lixo, mais poluição, fumaça, trânsito. É horrível e as pessoas seguem sua vida acomodadas porque se acostumam a viver no meio desse lixo.

Cheguei à conclusão óbvia que o problema de São Paulo é o transporte. De acordo com o economista que deu a palestra de hoje lá no auditório do Estadão, Hugo Penteado, 95% da cidade é feita para os carros. Prá onde você olha é asfalto, concreto, estacionamento, avenidas e trânsito. Trânsito intenso.

Não dá prá ver o azul do céu, porque a fumaça encobre. Os prédios são cinza por causa da poluição do ar. E as pessoas são mal humoradas, apressadas, pouco dadas a gentilezas. Tudo por causa do trânsito. Prá mim um dia feliz seria o dia em que o lobby das automobilísticas não fosse o patrão dos políticos em suas campanhas e governos.

Cheguei a outras conclusões quanto a isso. Além do lobby, as autoridades não resolvem o problema do trânsito porque:

- Não tomam transporte público a menos que seja para posar em foto de campanha;
- Não tem imaginação;
- Não tem competência;
- Se resolverem o problema não terão mais problemas para atacar nas campanhas.

Desafio os nossos ilustres candidatos não a apresentar propostas, porque essas já sabemos e conhecemos de cor pois são feitas por especialistas e usuários inteligentes do trânsito. Os desafio a se locomoverem pela cidade SOMENTE usando transporte público.

UmaFoca em São Paulo

UmaFoca veio a São Paulo para participar da Semana Estado de Jornalismo que começa hoje e vai até sexta-feira. Nem chegou na rodoviária e já pegou 2 horas de congestionamento. Já morei em São Paulo e já vim aqui outras vezes, mas dessa vez é diferente. Tenho esse olhar jornalístico-blogueiro-literário que não tinha antes. E vi a cidade que me pareceu o tempo todo cinza, apesar do sol e do calor que espanta o frio da noite.

Estou ho hostel Vergueiro, na Av. Vergueiro, Bairro Liberdade. Um dos que tinham melhor acesso ao metrô dos oito que pesquisei. Telefone: 11 3399 3084 (viu mãe?). O lugar é legal, tranquilo, café da manhã farto e variado. Achei que por ficar na avenida ía ter mais barulho, mas até que não. Chega a lembrar o barulho incessante do mar em Imbituba, só que não é tão bonito, óbvio.

Essa primeira (re) impressão me fez questionar: Será possível uma cidade com tanto concreto e fumaça e pessoas mal humoradas, paredes pichadas grotescamente, ter espaço para a arte e a poesia?

Penso que São Paulo não se entende assim à primeira vista. Tem de ler nas entrelinhas e vou buscá-las. Até sexta-feira vou observá-las por aí e conto a vocês o que há por trás da primeira vista.

sábado, 21 de agosto de 2010

Sympathique

Arte vicia. Quem viveu a arte à flor da pele, a emoção do palco, da estréia, o frenesi da criação que te abduz por completo, sabe que sim. Então às vezes me vicio em certas músicas como essa canção francesa, qui s'appelle Sympathique, original da década de 50, mundialmente famosa na voz de Edith Piaf.


Cette chanson traz uma frase chave, essencial, crucial e filosoficamente rebelde: Je ne veux pas travailler (Eu não quero mais trabalhar)
Cantada por Pink Martini no vídeo abaixo - que aliás, devia ir para o Universo Bizarro, porque faz jus ao tema do blog - muito educativo.

jk

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Olá foqueiros de plantão

Trabalhando muito? É, eu também. Às vezes penso que é o começo do fim, mas aí percebo que é o só o princípio do começo, então me acostumo com esse princípio-fim que faz a roda da vida girar o tempo todo. Hoje tô filosofando héin? Devem ser os códigos HTML que estão me fazendo pirar, hehe.

Prá não deixar de focarias, deixo com vocês uma matéria interessante sobre a novidade do Facebook: localizador de pessoas.

¿Dónde están los 500 millones de usuarios de Facebook?
La nueva aplicación de la red social permitirá compartir los lugares donde te encuentras en cada momento
Facebook ha anunciado a través de su blog el lanzamiento de Places, su aplicación de geolocalización con la que pretende competir con los principales servicios que actualmente operan en el mercado como Foursquare o Gowalla.

Leia tudinho aqui.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Dilemas da vida

No outro blog, o Universo Bizarro, eu já postei sobre o Pergunte ao Polvo, que tem resolvido os dilemas de muita gente. Resolveu um nosso, aqui na República, escolheu entre duas candidatas e uma vaga e nós achamos que a escolha foi acertada. Mas, pergunto a você, nobre leitor foquístico, e as perguntas mais complexas do Universo (não o Bizarro)?

Perguntei ao polvo e analisei suas sábias respostas dos dilemas comuns à vida cotidiana. Entre parênteses meus comentários.

1. Mal humor na segunda ou na terça-feira?
Segunda (concordo 100%)

2. Azul ou amarelo?
Azul (Tô afinada com o polvo)

3. TV ou Internet?
TV (Ai meu TCC!)

4. Ópera ou rock`n roll?
 Ópera (Na dúvida, fiquei com Mozart L`Ópera Rock)

5. Aceito o convite do chileno para a sexta à noite?
Aceito (Mas o polvo escreveu açeito, assim com cedilha! Sei não, o que vcs acham?)

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

"Mas eu não podia, ou podia mas não devia, ou podia mas não queria ou não sabia mais como se parava ou voltava atrás, eu tinha que continuar."

Mais uma de Caio.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Atacama sin termoeléctricas

Não só no Brasil, o grupo empresarial de Eike Batista causa revolta (o estaleiro da OSX em Biguaçu, SC). Grupos de ativistas chilenos estão lutando para impedir a instalação da termelétrica de Castilla, do grupo MPX no deserto de Atacama, Chile.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Chilenos protestam contra termelétrica de Eike Batista

Grupos de ativistas chilenos estão lutando para impedir a instalação de uma termelétrica do grupo MPX, de Eike Batista, no deserto de Atacama. A usina, chamada Castilla, tinha recebido a classificação de “contaminante” por uma agência ambiental, o que estava emperrando as obras.

A MPX recorreu e conseguiu uma nova avaliação, que passou a qualificar o projeto apenas como “molesto” (nocivo). Isso podia permitir o andamento das obras. Mas os opositores ao projeto conseguiram suspender, na Justiça, a avaliação ambiental do projeto. É negócio grande, de US$ 4,4 bilhões. A imprensa chilena vem acompanhando.



Fonte: Juliano Machado e Alexandre Mansur, do Blog do Planeta - Época

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Sobre a música

"...é difícil obter um conceito sobre o que é a música"
(Wikipédia)

"Música é uma combinação de barulhinhos chatos que você gosta de ouvir, e às vezes paga para ouvir."
(Desciclopédia)

"Música é aquele negócio... quando você percebe já tá cantando"
(Tio Zé da Esquina)

"La musique ne vous quitte jamais, elle vous rattrape toujours"
(A música nunca te abandona, ela sempre te agarra, Maeva Méline, cantora francesa)

"Miauuuuu"
(G. A. Rossini, no Duetto buffo di due gatti - séc. XIX)

"Que que faz esse monte de bolinha aqui?"
(Miguxu)

"Música é música, se não fosse, não seria, oras!"

(Minhassanta Pacientium)