quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

"Penso: quando você não tem amor, você ainda tem as estradas."

Mais uma de Caio.

Nessa eu completo (UmaFoca^^) "O amor pelas estradas"

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Férias

Queridos foqueiros, UmaFoca está de férias, mas volta antes que o ano acabe. 

Logo que der posto uma foto de UmaFoca com bronzeador no nariz. 

Beijos de Feliz Ano Novo!

sábado, 11 de dezembro de 2010

Um dez

Foi a nota que recebi pelo meu TCC EcoAtitude: Jornalismo Ativista na webTV. Agradeço a todos que torceram por mim, não tenho palavras que possam mostrar minha gratidão!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

"É preciso estar distraído e não esperando absolutamente nada. Não há nada a ser esperado. Nem desesperado."

Mais uma de Caio.

domingo, 5 de dezembro de 2010

EcoAtitude, um projeto

Fiz algumas peças publicitárias para meu TCC: EcoAtitude: Jornalismo Ativista na webTV. Na verdade é mais uma diversão, a publicidade não é obrigatória no projeto editorial. Vou botar uma delas aí, e as outras estão no blog do projeto.

Ah, minha banca de TCC está marcada para as 14h do dia 8/12, próxima quarta no bloco B do CCE, sala Drummond. Quem quiser, apareça. Vou estar bem nervosa mesmo e não por causa da platéia, hehe.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Zeca, um cubo de gelo

Estava procurando em meus arquivos no computador o dono do conceito de arte que mais me identifico: Tudo é arte, nada é arte. Enfim, encontrei outra coisa. Um dos inúmeros personagens que já criei e nunca publiquei: Zeca, um cubo de gelo. Li como quem lê algo de outra pessoa, sem lembrar que havia criado tal personagem.

E não é que foi interessante? A tal ponto que vou continuar as histórias do cubo de gelo. Afinal, estou me formando, e vou poder ocupar meu tempo com minhas criações ao invés dos trabalhos gigantes da faculdade. Esperem e logo verão o gato Truvisco de volta (ele tinha até blog, antes de eu guardar o personagem numa gaveta do computador por falta de tempo) e agora também Zeca, o cubo de gelo.

Ah, como é doce a brisa da liberdade!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

"Às vezes a gente vai-se fechando dentro da própria cabeça, e tudo começa a parecer muito mais difícil do que realmente é. Eu acho que a gente não deve perder a curiosidade pelas coisas: há muitos lugares para serem vistos, muitas pessoas para serem conhecidas."
Mais uma de Caio.

sábado, 27 de novembro de 2010

Metade

Só prá não ficar sem postar nada, aí vai um de meus poemas favoritos; Metade, de Oswaldo Montenegro. Ah sim, já fui poeta (isso entra prá galeria: Já fiz de tudo nessa vida), declamava em concursos e cheguei a ganhar dois preêmios e duas publicações num livro. Mas o poema dos outros é sempre mais bonito, hehe.

Metade
Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.


Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.


Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.


Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.


Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.


Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.


Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.


E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

é mesmo...

"Não se apresse em acreditar em nada, mesmo se estiver escrito nas escrituras sagradas. Não se apresse em acreditar em nada só porque um professor famoso que disse. Não acredite em nada apenas porque a maioria concordou que é a verdade. Não acredite em mim. Você deveria testar qualquer coisa que as pessoas dizem através de sua própria experiência antes de aceitar ou rejeitar algo."



Siddartha Gautama, o Buddha, Kalama Sutra 17:49

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

E se Harry Potter fosse brasileiro…

Às vesperas da estreia de Harry Potter e as relíquias da morte – Parte 1, o bruxinho foi parar entre os assuntos mais comentados do Twitter. Os internautas começaram a discutir a possibilidade de Harry Potter ser brasileiro – o personagem é inglês. A brincadeira gerou uma série de piadas. Seguem algumas:
@LeandrokaTesuda Compraria a Nimbus 2000 nas Casas Bahia, em 24x sem juros, com primeira parcela para 2011
@Lucasconsoli Grifinória, Sonserina, Lufa-Lufa e Corvinal seriam escolas de samba
@ddiego_victor o sobrenome dele concerteza seria Silva, Souza ou Santos
@Rodriaug A banda preferida de Lord Voldemort seria INIMIGOS DO HP
@iannycristiny25 Galvão Bueno narraria os jogos de quadribol
@alex_25237 o sexto filme seria Harry Potter e o Enigma do Enem

 Do site da Época


#UmaFocadiz: É claro que fiz os meus próprios:
#seharrypotterfossebrasileiro seu bicho de estimação seria uma galinha preta de despacho

#seharrypotterfossebrasileiro fugiria de casa e viraria hippie de praia no verão

#seharrypotterfossebrasileiro não teria onde usar aquela capa longa de frio

Concentração no que se faz reduz a infelicidade

Um estudo feito pelo Iphone concluiu que: Você é feliz quando se concentra no que está fazendo no momento, sem pensar em mais nada além daquilo. Sim. Concordo. Pela minha experiência. Mas me levou a pensar (oh droga):

Quer dizer que pensar é ser infeliz. O que também é sinônimo de "A ignorância é uma benção". Então eu gostaria de ser uma ameba, ou aprender a me concentrar mais, ou não sei, porque já estou pensando demais.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Hasta la vista OSX

A OSX decidiu que o Rio de Janeiro é o melhor lugar para seu estaleiro. Ambientalistas, ativistas, pescadores e moradores das baías da região de Florianópolis e Biguaçu ganharam a luta, mas continuam atentos à batalha. Porque o Rio de Janeiro foi escolhido?

Porque lá a degradação ambiental já é irreversível, os moradores não se preocupam com um problema a mais no meio de tantos que aquele lugar caótico enfrenta e principalmente porque lá já foi um lugar bonito e preservado, mas hoje não é mais.

Já foi e deixou de ser. Pela ganância, pela cobiça, pela desmobilização popular. Por isso que a luta continua aqui em Floriap, onde ainda existe beleza e vida a se preservar.

Em tempo: No meu blog EcoAtitude (que conta a saga de um TCC, em poucos capítulos ainda), tem mais info sobre essa vitória socioambiental.

#UmaFocadiz Nosso querido Chile também se livrou de uma boa, ou melhor uma bomba, do Eike Batista

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Director de The Guardian:”Los periodistas inteligentes involucran a sus lectores”

A matéria é muito legal, do site clasedeperiodismo.com, mas o que me chamou atenção mesmo foi a desordem da sala do cara. Me lembrou o que disse um professor do lugar onde faço estágio: A bagunça da mesa de alguém reflete a bagunça mental da pessoa.

A foto é do editor chefe do jornal The Guardian. Coincidência ou não ele se parece com aquele personagem que você tem de procurar no meio de desenhos complexos. Vê se você encontra: Onde está Wally?


Poynter publica hoy un artículo de Alan Rusbridger, editor en jefe del periódico The Guardian en Londres, en el que considera que es tiempo para experimentar, y que el futuro es interminable. “Se trata de un viaje que apenas ha comenzado”, anota. Rusbridger sostiene que en el actual ecosistema de la información la apertura y la colaboración son claves, y ofrece una serie de ejemplos de lo que han hecho sus periodistas.

Y advierte que los periodistas ya no son los únicos expertos. “Al aprovechar la experiencia, el conocimiento y las ideas de los demás  podemos construir algo más rico”. Los periodistas inteligentes  involucran a sus contactos,  lectores o “comunidades” en la investigación, afirma el director de The Guardian. En su opinión, una historia no tiene hoy claro su punto final, pues la pieza puede multiplicarse y enriquecerse con ayuda de lo que la gente dice en blogs y otros espacios. Lee el artículo completo en Poynter

Enlace de interés:
El director de The Guardian considera Twitter como  la herramienta periodística más poderosa que ha aparecido en los últimos… umm… diez años”. Entrevista en El País.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Protesto contra estaleiro de Eike Batista acaba em confusão

Uma manifestação feita por pescadores e proprietários de embarcações contra a instalação de um estaleiro do empresário Eike Batista em Santa Catarina terminou em confusão neste sábado em Florianópolis. A "barqueata" acabou sendo alvo de uma ação da Marinha, que rebocou vários barcos de pescadores que estariam navegando em condições supostamente irregulares.

O ato de protesto contra o estaleiro da empresa OSX, do bilionário Eike, foi promovido na Beira-mar Norte, a principal avenida de Florianópolis. Embarcações saíram de municípios de Biguaçu e Governador Celso Ramos, localizados na região metropolitana, e se encaminhavam ao trapiche da baía levando faixas e cartazes nos mastros. Quando se aproximaram ao local do protesto, foram interceptados por botes da Polícia Naval.

A apreensão de barcos dos pescadores artesanais gerou o protesto dos manifestantes que aguardavam em terra e esvaziou o movimento: ao perceberem a ação da Marinha, muitos pescadores desistiram da manifestação. Um pescador, Eliton Vitorino, que teve o barco levado para a sede da Capitania dos Portos, foi aplaudido quando foi deixado pelos policiais na costa. Os militares, por outro lado, foram vaiados.
O empreendimento bilionário da OSX, que seria construído em Biguaçu, vem gerando fortes protestos em Santa Catarina. O empreendimento teve a licença ambiental negada pelo ICMBio pelo fato de influenciar três unidades de preservação na região: a Reserva Marinha Biológica do Arvoredo, a Estação Ecológica de Carijós e a Área de Preservação Ambiental da ilha de Anhatomirim.

O projeto chegou a ser anunciado com alarde pelo próprio empresário e lideranças estaduais na sede da Federação das Indústrias de Santa Catarina. Localizado diante de uma das mais badaladas praias de Florianópolis, Jurerê Internacional, o empreendimento de Eike ganhou como opositores grande parcela dos moradores do bairro.

Entretanto, uma forte pressão feita por políticos locais acabou fazendo com que o processo fosse reavaliado no Ministério do Meio Ambiente. O parecer final sobre o caso deve ser divulgado na próxima semana.

Fonte: Terra


#UmaFocadiz: DC deu barriga na matéria: “Barqueata” com poucos barcos. Para eles pescadores e elite são a mesma coisa. Apesar disso, no caso do estaleiro da OSX, estão no mesmo barco, todos serão prejudicados, mas os pescadores perderão muito mais que belas praias. Isso parece não importar na redação da matéria do DC.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

"Será que, à medida que você vai vivendo, andando, viajando, vai ficando cada vez mais estrangeiro? Deve haver um porto."
Mais uma de Caio.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

sábado, 30 de outubro de 2010

Sim, um livro!

O amigo blogueiro Kelvin - Arfh - lançou seu primeiro livro de ficção, Segunda Dose, e está radiante pela façanha. Pudera! São 318 páginas pela Editora Baraúna que você pode comprar aqui no link. Parabéns pela conquista! Então agora é só ter um filho e plantar uma árvore, haha!!!

Isso me fez lembrar da sexta-feira passada, quando fomos divulgar As Luas de Galileu no Programa Educação e Cidadania da Record News. No mesmo programa havia um senhor, o professor Silveira de Souza, que ocupa a 33º cadeira da Academia Catarinense de Letras e estava lançando dois livros pela Editora da UFSC: Ecos do Porão e a tradução dos 28 Desaforismos de Franz Kafka.

O professor é um senhor velhinho com fala mansa e sábia e ao ser perguntado pela entrevistadora sobre se dá para um escritor catarinense viver somente com a renda de publicações, ele citou Carlos Drummond de Andrade para dizer que a maioria dos livros dele haviam sido financiados pelo próprio Drummond. (A entrevista completa está aí embaixo)

Então Kelvin, pode considerar uma grande vitória a sua publicação, antes mesmo de vender qualquer exemplar. Parabéns e sucesso!


Programa de 22.10.2010 - 2º Bloco from Charlie Olsen on Vimeo.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Um circo, um círculo, um ovo

Essa é uma definição do que é a vida. Porque as coisas se repetem o tempo todo. E então, na segunda vez parece um teste: Dessa vez você está preparado? Meu círculo de amizades nunca foi muito profundo nas escolas que frequentei. Talvez porque foram muitas, talvez porque o nivelamento por idade nunca me apresentava pessoas interessantes de se manter amizade, talvez por outro motivo.

Me lembro de uma reunião de classe na oitava série, na qual estavam presentes a vice-diretora e a psicóloga porque a turma tinha problemas de comportamento. E eu, sempre sincera - ao extremo da inocência -, disse que faltava maturidade à turma. Além do Bullying, meu apelido nas rodinhas dos colegas mais "bem relacionados" até eu deixar aquele colégio foi: "Maturidade".

Ok, não gosto de crianças. Acho que nunca gostei, nem quando eu era criança. E não é a idade que não gosto, é a infantilidade. Hoje, terminando a faculdade, mais uma vez a situação se repete. Hoje, tenho outras filosofias a respeito e acho que além da infantilidade dos envolvidos estão outras coisas como amarras sociais, medo da sinceridade - ou apego à hipocrisia -, acusar nos outros os próprios defeitos e uma intolerância esquisita.

Esquisita porque ela só aparece em mensagens escritas, e-mails. Se a pessoa fala contigo olhando no teu olho, ela é sempre mais polida, diplomática ou falsa - quando vira as costas e revela toda a verdade que não tem coragem de dizer. Acho que o email virou isso: a bengala dos medrosos, a arma dos sem noção, a forma de comunicar seus medos jogando na cara, acusando nos outros, sem elegância nenhuma, aquilo que você mais teme em si mesmo, mas não tem coragem de encarar.

Atuem em seus circos, cumpram seus círculos, vivam num ovo. Porque nada prevalece mais que a mediocridade humana.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Galileu na Record News

Estivemos no programa Educação e Cidadania, da Record News Floripa, no dia 22/10, para divulgar a nossa peça, As Luas de Galileu Galilei. Olhaí o terceiro bloco, onde a gente aparece: as atrizes Ivana Fossari e Mariana Lapolli, e representando o Madrigal, a Thai, a Maíra e eu.


Programa de 22.10.2010 - 3º Bloco from Charlie Olsen on Vimeo.

sábado, 23 de outubro de 2010

"Tão estranho carregar uma vida inteira no corpo, e ninguém suspeitar dos traumas, das quedas, dos medos, dos choros."

Mais uma de Caio.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Galileu Galilei: Temporada especial no TAC

Última temporada do ano! Somente um fim de semana, a peça As Luas de Galileu Galilei no Teatro Álvaro de Carvalho, TAC, Florianópolis. Com direção geral de Carmen Fossari e direção musical da maestrina Míriam Moritz, a peça une a música erudita renascentista das 10 vozes do Madrigal UFSC com a interpretação de 20 atores do Grupo de Pesquisa Teatro Novo.

A peça conta a vida do astrônomo Galileu Galilei, considerado o pai da ciência moderna, a dificuldade em fazer com que suas pesquisas astronômicas fossem aceitas pela Igreja (detentora do saber científico na época, séc.XVII) e a necessidade de negar suas descobertas para não acabar nas fogueiras da Inquisição. Leia mais sobre Galileu aqui no site da revista Galileu ou no blog da peça.

22/10 - Sexta-feira, 21h
23/10 - Sábado, 20h
24/10 - Domingo, 20h

Ingressos à venda na bilheteria do TAC. R$30 inteira, R$15 estudantes e idosos. Veja o trailer da peça: 

"As pessoas falam coisas, e por trás do que falam há o que sentem, e por trás do que sentem, há o que são e nem sempre se mostra ..."


Mais uma de Caio.


UF: Às vezes cansa tratar com pessoas emocionalmente tão imaturas. Ou eu não pertenço a esse mundo. Ou as duas coisas ao mesmo tempo...

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Entre plumas e sutiãs

Mais um vídeo do show no Gigantinho, Porto Alegre, King for a day, um dos momentos mais hilários do show do Green Day. A banda inteira solta a franga!!! Quando vi o Tre Cool colocar um sutiã vermelho e o Billie Joe aparecer no palco com aquela pluminha rosa, já sabia que era essa. E pelos sutiãs voando no palco, dá prá variar bastante as cores!

sábado, 16 de outubro de 2010

Minority, a melhor, mais irada, mais Mais de todas

Sim, minha favorita! Minority ao vivo no show em Porto Alegre, com direito a apresentação dos músicos no meio da música. Bom, dá prá ver que o vídeo enlouquece quando a música começa (sou eu pulando e berrando descontroladamente). O melhor show do Universo (Bizarro e não bizarro) com certeza!

E se você pensa que se livrou, ainda faltam muitos vídeos, MUAHAHAHAH (risada maquiavélica) ^^

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Jesus of Suburbia em Porto Alegre

Mais um video do show do Green Day em Porto Alegre: Jesus of Suburbia. É uma das principais do álbum American Idiot, de 2004. Completa, a música tem 9`26``. A letra conta a história de um dos personagens do álbum que ganhou a Broadway no musical American Idiot, estréie em abril deste ano.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

21st Century Breakdown

Essa é a primeira música do show do Green Day em Porto Alegre, 13/10/2010, no Gigantinho. A turnê sulamericana do 21st Century Breakdown World Tour, vai passar ainda por Argentina, Chile, Peru e Costa Rica. Fazia 12 anos desde a última vez que GreenDay veio ao Brasil. O melhor show do Universo, the best os the world!!!

O melhor show do Universo!!!

Gente, como definir o show do Green Day? Cara, não dá. Você não cansa, pula o tempo todo em quase três horas de show e quando acaba, você ainda quer mais.

A banda é incrível, muito sintonizada, energia a full contagiante. Billie Joe não é só um músico, é um perfeito animador de platéias! Manteve o público na mão o tempo todo, fazia todos na pista sentarem, abrirem um círculo (no meio da pista!!!), puxava fãs para o palco, até as tradicionais rodinhas punk aconteciam sem incidentes.

Tre Cool, o baterista é uma figura! Com um sutiã, um óculos gigante e um chapéu de velha, assumiu King for a day enquanto Billie Joe ía prá bateria. Mike Dirnt interagia com o público e quando Billie Joe tocava a voz e violão, ele sentava num vão das caixas de som, meio escondido para assistir o companheiro de banda tocar.

Realmente se comparar com o show do Oasis, nem daria. Porque ISSO SIM é show, artistas que não esnobam, que interagem com o público, fazem um verdadeiro espetáculo. Se tivesse 24 horas de show eu ficaria, pulando e berrando, e nem ía me cansar. Bom, isso vai render muitos posts porque vou botar os vídeos no YouTube ainda.



terça-feira, 12 de outubro de 2010

Mais Green Day !!!

Lógico! Já que o show é amanhã!!! East Jesus Nowhere é uma das minhas favoritas pelo ritmo e pela letra ácida, que é uma característica marcante do Green Day. Meu trecho favorito é quando Billie Joe sussurra:

Don't test me, Second guess me, Protest me, You will disappear



No vídeo abaixo, Green Day toca East Jesus Nowhere no programa do David Letterman nos EUA

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Rei por um dia!

King for a day é uma das músicas mais bizarras do GreenDay. Você pode entender pela letra (com tradução abaixo). No show, Billie Joe faz uma performance toda especial, desde os primórdios de 1997, quando a música foi lançada no álbum Nimrod. De tão bizarra, já postei sobre ela no UniB.



King For a Day

Started at the age of 4
My mother went to the grocery store
Went sneaking through her bedroom door
To find something in a size 4

Sugar and spice and everything nice
Wasn't made for only girls
GI Joe in panty hose
Is making room for the one and only

King for a day, Princess by dawn
King for a day in a leather thong
King for a day, Princess by dawn
Just wait 'til all the guys get a load of me

My daddy threw me in therapy
He thinks I'm not a real man
Who put the drag in the drag queen
Don't knock it until you tried it


Rei por um dia

Começou aos 4 anos de idade
Minha mãe foi à mercearia
Entrei de fininho pela porta do quarto dela
Pra achar alguma coisa num tamanho 4

Açúcar, pimenta e tudo que é legal
Não foi feito só para meninas
Comandos em ação de meia-calça
Está abrindo espaço para o primeiro e único

Rei por um dia, Princesa de madrugada
Rei por um dia numa tanga de couro
Rei por um dia, Princesa de madrugada 
Espere só até todos os caras me notarem.

Meu pai me jogou na terapia
Ele pensa que não sou homem de verdade
Quem colocou o 'drag' no drag queen
(quem disse que as drag queens não são legais?)
Não critique antes de experimentar

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Eu quero ser a minoria!!!!

Sim, meus amigos, vou no show do GreenDay, minha banda favorita. Em Porto Alegre, dia 13 de outubro. Então você aí deve entender essa pessoa aqui, mesmo com TCC atrasado, dois empregos, pressão para render, projetos e N mil coisas caindo na minha cabeça, larga tudo, manda tudo à merda, nem que seja por algumas horas, para ir ao show.

Posto a partir de agora alguns dos meus vídeos favoritos dessa banda. A começar pela melhor de todas, aquela que traduz Thoureau em forma de música: Minority! Espero que possa fazer bons vídeos para mostrar prá vocês! Na verdade eu acho que não vou conseguir, porque não vou parar de pular e gritar nem um segundo, mas juro que vou tentar.

Vou no show do Green Day

É o que tenho de melhor para dizer hoje.

domingo, 3 de outubro de 2010

O mistério do dístico

Fui votar. Eu e minha bandeira do Brasil, que me acompanha não apenas na copa do mundo. Na porta da sessão, cartazes oficiais do TRE esclarecendo trechos da lei eleitoral. Entre elas a seguinte frase: “a manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor por partido político, coligação ou candidato, revelada exclusivamente pelo uso de bandeiras, broches, dísticos e adesivos”.

Dístico? O que vem a ser isso? Perguntei a uma das fiscais. Ela não sabia. Se ela não sabia, como ía fiscalizar? Não apenas ela, outros fiscais também não souberam, nem os mesários, ninguém.Um mistério. Cheguei em casa, dicionário na mão, nosso amigo Google e enfim, uma satisfação:


1. Frase, sentença ou conceito expresso em dois versos.
2. Letreiro, rótulo, divisa.

Enfim, dístico não é uma palavra usada com frequência. Então porque não colocaram um sinônimo na hora de definir o texto dos cartazes? Afinal, precisa colocar exatamente da forma que está a lei, que é feita por juristas e legisladores com mania de grandeza proverbial? Como povo, me irritei com o dístico e a falha comunicativa do cartaz.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

#últimadasemana

Perdi minha orientadora do TCC para o peladão da Semana Ousada. Como? Ela está no grupo que se uniu para defender o guri, um aluno da cênicas. 

Resultado: Quarta-feira fiquei plantada duas horas esperando a professora e ela me deu bolo porque estava em reunião com esse grupo. O cara tira a roupa e eu que pago o pato...sei... bizarro. #UmaFocadiz Minha vida, meu universo... é isso.

Madrigal e Coral da UFSC no picnic em Angelina

Só para não ficar sem atualizar, aí vai uma foto do pic nic em Angelina, SC, durante o Festival de Corais.


quarta-feira, 29 de setembro de 2010

"Loucura, eu penso, é sempre um extremo de lucidez. Um limite insuportável."


Mais uma de Caio.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Madrigal na TV Record News

Saiu o vídeo do programa Educação e Cidadania, da Record News, que teve a belíssima participação do Madrigal UFSC, no dia 22 de setembro. No primeiro bloco, Madrigal canta Climbing up the montain e Me voy quedando.


No terceiro bloco, Madrigal canta Somebody bigger than you and I.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Madrigal na RecordNews

Ontem, 22/09, participamos do programa Educação e Cidadania, da RecordNews, ao meio dia. Uma divulgação da Semana Ousada de Artes que tá bombando. Olha que bonitinhos na foto!

Nu na Semana Ousada provoca prisão inadvertida

Estudante que fazia performance nu em homenagem aos indígenas brasileiros foi detido e solto depois de tudo esclarecido

O nu incompreendido de uma performance artística provocou ontem, no horário do almoço, a detenção de um estudante que participava da 3ª Semana Ousada de Arte UFSC & Udesc pela equipe de Segurança da UFSC.  Betinho Chaves, estudante do Curso de Artes Cênicas da UFSC, apresentava a performance Na Brasa de Pindorama, às 12 horas, no Restaurante Universitário, quando foi detido por três seguranças e levado a 5ª Delegacia de Polícia, na Trindade. A secretária de Cultura e Arte da UFSC, Maria de Lourdes Borges, que coordena a Semana Ousada ao lado de Cláudia Messores, da Coordenadora de Cultura da Udesc, interveio em favor do estudante que foi solto às 16 horas, depois de prestar depoimento e esclarecer os fatos.

Acionada pelos próprios freqüentadores do RU, a Segurança deteve o jovem por ato obsceno. Durante a performance, ele se enrolava e se desenrolava nu da Bandeira do Brasil, representando a nudez dos índios das terras de Pindorama, sem nenhuma conotação pornográfica, conforme explicou. Um grupo de dez estudantes de artes cênicas, liderados pelo coordenador do Curso, Fábio Salvatti, acompanhou o desdobramento do fato na Delegacia até a soltura de Betinho.

A secretária Maria de Lourdes Borges, lamentou o ocorrido, principalmente a intervenção inadvertida da segurança. Lembrou que a performance tem a intenção de provocar o público e pode chocar, mas acentuou que “o nu artístico já foi desmitificado há pelo menos 50 anos, sobretudo em uma universidade”.

A programação da 3ª. Semana de Arte prossegue nesta quinta-feira, com a apresentação do pianista Alberto Heller, às 21 horas, no Auditório do Centro de Eventos Garapuvu. Entre os grandes eventos, destaca-se a apresentação do pianista Alberto Andrés Heller, no dia 23, às 21 horas, no Garapuvu. Além de composições próprias, Heller executa música erudita de vanguarda, como Erik Satie, Philip Glass, Michael Numan e Yan Tiersen.

O espetáculo recria, em linguagem contemporânea, a atmosfera nostálgica do cinema mudo, com a música do piano dialogando em um mesmo palco com imagens de filme, no caso o belíssimo documentário de Marcelo Massagão, Nós que aqui estamos por vós esperamos, de 1998, que oferece uma visão crítica e poética do século XX, marcado pelas tensões das guerras, industrialização, alienação do homem e banalização da vida e também pelas revoluções. Confira a programação detalhada no site da Semana.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Madrigal amanhã na RIC Record meio dia

Vamos cantar nessa quarta-feira ao meio-dia na TV RecordNews pela Semana Ousada de Artes, uma parceria entre a UFSC e a UDESC.

À tarde, entre 15h e 17h o Madrigal se apresenta no Hospital Universitário. Pelos corredores, segundo disseram em off (heheh).

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Oda al vino

Sim, Pablo Neruda! Esse cara sabia viver. Já postei a Oda a las papas fritas e agora vai a Oda al vino. Esse grande companheiro das melhores e piores horas.

VINO color de día,
vino color de noche,
vino con pies de púrpura
o sangre de topacio,
vino,
estrellado hijo
de la tierra,
vino, liso
como una espada de oro,
suave
como un desordenado terciopelo,
vino encaracolado
y suspendido,
amoroso,
marino,
nunca has cabido en una copa,
en un canto, en un hombre,
coral, gregario eres,
y cuando menos, mutuo.
A veces
te nutres de recuerdos
mortales,
en tu ola
vamos de tumba en tumba,
picapedrero de sepulcro helado,
y lloramos
lágrimas transitorias,
pero
tu hermoso
traje de primavera
es diferente,
el corazón sube a las ramas,
el viento mueve el día,
nada queda
dentro de tu alma inmóvil.
El vino
mueve la primavera,
crece como una planta la alegría,
caen muros,
peñascos,
se cierran los abismos,
nace el canto.
Oh tú, jarra de vino, en el desierto
con la sabrosa que amo,
dijo el viejo poeta.
Que el cántaro de vino
al beso del amor sume su beso.

Amor mio, de pronto
tu cadera
es la curva colmada
de la copa,
tu pecho es el racimo,
la luz del alcohol tu cabellera,
las uvas tus pezones,
tu ombligo sello puro
estampado en tu vientre de vasija,
y tu amor la cascada
de vino inextinguible,
la claridad que cae en mis sentidos,
el esplendor terrestre de la vida.

Pero no sólo amor,
beso quemante
o corazón quemado
eres, vino de vida,
sino
amistad de los seres, transparencia,
coro de disciplina,
abundancia de flores.
Amo sobre una mesa,
cuando se habla,
la luz de una botella
de inteligente vino.
Que lo beban,
que recuerden en cada
gota de oro
o copa de topacio
o cuchara de púrpura
que trabajó el otoño
hasta llenar de vino las vasijas
y aprenda el hombre oscuro,
en el ceremonial de su negocio,
a recordar la tierra y sus deberes,
a propagar el cántico del fruto.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Sem computador

Já é a segunda vez esse ano que fico sem computador. Sem computador parece que a vida pára. Isso que não sou viciada, posso passar dias sem, numa boa. Mas para o jornalista o computador é sua ferramenta de trabalho. Como a massa do padeiro, a moto do motoboy, a tinta do pintor.

E eu aqui, mais uma vez no LabInfo da UFSC, nas máquinas Linux, que são boas e rápidas mas não lêem meu HD e nem editam vídeo. A expressão do dia é: Sei lá...

domingo, 12 de setembro de 2010

Mais gordos, mais celibatários, mais insones

Meu título tá comportado, porque a pesquisa da FAPESP foi divulgada pela imprensa com o destaque para a falta de sexo. Teve até um "Dormir mal pode causar impotência" (aqui). Tudo bem, a pesquisadora disse que essa é a linha da pesquisa dela. Em ratos. Daí, os caras que escrevem a matéria deduzem que do rato pro homem a diferença é pouca e você vê no que dá.

Leia a entrevista completa: Menos sono, menos sexo (Agência FAPESP)

Os trechos que achei mais interessantes colei abaixo:

Agência FAPESP – Estamos dormindo menos do que as gerações anteriores?
Monica Andersen – Nossa sociedade é cronicamente privada de sono. Há uma denominação nos Estados Unidos que é sintomática, da “sociedade 24 por 7”, isto é, que funciona 24 horas por dia, sete dias por semana. Que não para jamais. E isso traduz muito bem o que vivemos atualmente. Nós queremos a sociedade 24 por 7, principalmente nas grandes cidades. Nós participamos dessa autoprivação de sono. Queremos fazer mais um curso, terminar mais um trabalho e tudo o mais que conseguirmos encaixar em nosso dia e quem paga por tudo isso é o sono. Por que simplesmente não vamos dormir e deixamos as tarefas para o dia seguinte? Isso é cada vez mais impensável.

Agência FAPESP – Que problemas essa privação pode causar?
Monica Andersen – Um deles é o acúmulo de gordura em nosso corpo. A privação de sono aumenta o apetite por comidas calóricas, estimula o hormônio da fome (grelina) e reduz o hormônio da saciedade (leptina). Pouco sono também afeta o desempenho no trabalho ou estudo e provoca pequenos deslizes que afetam nosso rendimento. Há algumas profissões em que deslizes são particularmente perigosos, como aquelas ligadas à segurança ou à saúde pública.

Agência FAPESP – A quantidade de sono também afeta a reprodução e o desempenho sexual?
Monica Andersen – Essa é a minha principal linha de pesquisa. O que observamos até agora em ratos é que uma privação de sono pontual provoca uma excitação sexual nos machos. Isso ocorre na privação de sono REM [sigla em inglês para “movimentos oculares rápidos”], quando ocorrem os sonhos. No entanto, apesar de apresentarem desejo, pois os ratos chegam a montar a fêmea, eles não conseguem fazer a penetração. Em outras palavras, eles têm desejo, mas não têm a função erétil adequada.
"Não existe nada de mais esterilizante do que a perfeição de não se querer nada além do que está à nossa volta."

Mais uma de Caio.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Filme sobre Facebook é um dos mais aguardados nos EUA

As "mídias sociais" estão entre as expressões mais populares da atualidade graças ao sucesso, entre outros, do site de relacionamentos Facebook, o meio favorito para a juventude de hoje se comunicar mundialmente.

Agora, o Facebook é o assunto do que deve ser o filme mais esperado do outono norte-americano (primavera no Brasil), chamado "The Social Network", que está entre as muitas produções para a temporada, incluindo "Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme" e "Hereafter", dirigido por Clint Eastwood, que Hollywood levará aos cinemas.

Leia tudo no Estadao.com.br

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O povo contra os jornalistas

Dunga era o vilão nacional. Mas aí ele brigou com a Globo e virou herói. Por que todo mundo ficou do lado dele?

Por Rafael Antonio, Super Interessante

Todo mundo soube. Era o assunto na padaria, na corrida do táxi, nas mesas de bar. Durante a Copa do Mundo, o (então) técnico da seleção brasileira resolveu enfrentar a maior emissora de TV do país, que detém os direitos de transmissão dos jogos, fechando os treinos e proibindo entrevistas. Dunga e Globo entraram em um embate público. O treinador xingou um jornalista.

A emissora usou seus programas para criticar o técnico. O público acabou escolhendo seu lado - e ficou com Dunga, que até então era um dos treinadores mais impopulares que a seleção já teve. No mesmo dia em que o Brasil jogou as quartas de final, logo depois da briga com a Globo, foi publicada uma pesquisa com o mais alto índice de aprovação do técnico: 69% dos brasileiros apoiavam o trabalho de Dunga - 20 pontos a mais do que quando ele convocou a seleção.

Mas por que a opinião pública preferiu ficar do lado do técnico controverso em vez do da emissora? Bem, porque poucas coisas despertam tanta desconfiança quanto a imprensa. Um levantamento da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, divulgado no fim de junho, mostra que apenas 18% dos brasileiros acreditam na mídia e que 72% creem muito pouco naquilo que é veiculado nos meios de comunicação.

E é um sentimento mundial: nos EUA, uma pesquisa de 2007 da Universidade Sacred Heart, de Connecticut, mostra que só 24% dos entrevistados confiam nas informações veiculadas na mídia. A maioria dos americanos acredita apenas em algumas notícias. Mesmo nós, aqui da SUPER, constantemente recebemos cartas nos acusando de manipuladores, mentirosos ou tendenciosos.

O motivo para tanta raiva pode ser, bem, porque às vezes realmente a imprensa publica notícias um tanto... discutíveis. Exemplos não faltam. Apenas 3 dias depois da eliminação do Brasil da copa, diversos veículos publicavam manchetes na linha: "Apontado como um dos culpados pelo fracasso da seleção brasileira, o volante Felipe Melo pede para não ser responsabilizado". Quem disse que Felipe Melo foi mesmo o vilão? Ele foi expulso aos 28 minutos do 2º tempo, quando o jogo já estava 2 a 1 para a Holanda. Ele conseguiria reverter essa situação se não tivesse sido expulso?

São exemplos como esse que tornam difícil tirar a pulga de trás da orelha dos leitores - mesmo quando os jornalistas fazem tudo certo. Somos cada vez mais questionados. E, com 73 milhões de brasileiros na internet, ficou mais fácil os questionamentos encontrarem público. Fóruns de discussão, blogs de análise, leitores atentos: todo mundo agora consegue apontar o dedo para o que a imprensa tem feito de errado. "A internet coloca em diálogo pessoas que antes estavam confinadas na condição de receptoras", diz Eugênio Bucci, professor da Escola de Comunicações e Artes da USP e ex-presidente da Radiobrás. E sim, quando essas pessoas se juntam, muitas vezes é para falar mal de nós.

A internet também deu aos leitores muito mais opção na hora de se informar. Para acontecimentos em qualquer canto do planeta, já é possível acessar um site local ou conversar com alguém que mora perto do que está acontecendo. Qualquer um pode virar distribuidor de informação. Um cálculo feito pela revista americana Seed mostra que, hoje em dia, 0,1% da população pode ser considerada produtor de conteúdo (escritores, blogueiros ou autores de twitters com mais de 100 seguidores, por exemplo).

E esse número está aumentando 10 vezes ao ano. Em dois anos, calcula-se que teremos 10% da população produzindo informação. "Antes, os jornalistas tinham o monopólio da produção de conteúdo. Agora perderam isso", afirma Ricardo Noblat, colunista de O Globo e autor de um dos blogs de política mais acessados do país. Isso é bom para o leitor - mas também deixa a imprensa mais vulnerável a críticas ou informações imprecisas.

Com tanta gente produzindo informação, é natural também que mais pessoas se incomodem com o que está sendo veiculado: estamos pisando no calo de mais gente. "As pessoas perceberam que há um poder excessivo de construir ou destruir na comunicação. E todo poder gigantesco acaba questionado. O Dunga foi na contramão da Globo e incitou grande parte da opinião pública que questionava esse poder", diz Bob Fernandes, editor do Terra Magazine. E foi isso que o caso Dunga x Globo despertou: a possibilidade de se voltar contra o grande poder que a mídia tem.

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#UmaFocadiz: É a profissão que todo mundo fala mal, uns com razão, outros sem argumentos, mas meter o pau na imprensa, como diz uma professora-pesquisadora do nosso Depto.JOR UFSC, "já é manjado". Criatividade, digo eu. Quem está disposto a criticar deve estar apto a fazer ou pelo menos sugerir coisas melhores. E conhecer melhor o objeto da crítica.

domingo, 5 de setembro de 2010

Artistas...

Galera do Madrigal UFSC na passagem de som antes da apresentação no Seminário Fazendo Gênero no Centro de Eventos da UFSC. Foi no dia 23 de agosto. Esse foi o repertório:

1. Thourdion - Pierre Attain Gnant
2. Jesu Meine Freude - Johan Sebastian Bach
3. Climbin´up the Mountain - Negro spiritual
4. Somebody Bigger than you and I - Johnny Lange & Hy Heath & Sonny Hurki
5. Me Voy quedando - Gustavo Leguizamón. Arr: Julio césar Reynaga
6. Adios Nonino - Astor Piazolla. Arr: Liliana Cangiano
7. S’Wonderful - George e Ira Gershiwn

Orquestra
1. Suite Nº1 - George Philipp Telemann (Rejouissance/Rondeau/Minuett/Air, Gigue
2. La Villageoise - Jean Philippe Rameau
3. Merceditas -  Belmonte e Amarai
4. Encontros e despedidas - Milton Nascimento e Fernando Brant. Arr: Eunice Rangel
5. Quarteto Nº1 - Villa Lobos. 1º e 2º Movimentos
 
Orquestra e Madrigal
6.    Rancho de amor a Ilha: Zininho
7.    Lagoa da Conceição:  Neco.  Arr: Carlos Besen


Em breve, teremos vídeos do Madrigal em cena.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Como elas foram parar ali?

Estava lendo o site 20minutes online e na sessão Les images du jour...

São duas cabras encolhidinhas no vão externo de um viaduto nos Estados Unidos. Como é que elas chegaram ali? Sei lá, mas elas foram salvas depois dessa foto. Mais fotos aqui no portal G1.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Dia do Blog hoje!!!

Esse bloguin aqui é novato, tem só um ano e meio de vida na blogosfera, mas UmaFoca comemora pois tem pedigree prá blog. Vamos fazer umas focarias por aí, e prá logo, logo, vamos dar um tapa no visual aqui da casinha.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Último dia da Semana

Hoje pela manhã, cuidei das entrevistas que faltavam para minha matéria e parti para a Galeria do Rock, no centrão de São Paulo. Desci na estação República e fui caminhando na Av. Ipiranga em direção à 24 de maio. Região feia e suja, fedor de urina e pichação nas paredes.

Segui caminhando tentando não dar banda de forasteira, o que prejudicou a minha leitura das placas de ruas. Resultado: percebi que havia me perdido (natural para UmaFoca) quando topei com o famoso verso da música de Caetano: Só quando cruza a Ipiranga e a Avenida São João. Confesso que olhei bem ao redor para gravar aquela esquina que não era nada além de feia e suja, mas o fato de ter um verso dedicado a ela me deu uma sensação diferente.

Dobrei a São João, decidida a encontrar mais adiante a tal galeria, depois de pedir informação em algumas lojas, encontrei finalmente, meio acanhada, fachada decepcionante, entrei. No primeiro piso, camelôs de loja tentando te vender "SuperStar" ao invés de "All Star". "Agora tá vindo assim da fábrica da All Star mesmo - disse a vendedora". Sim, nasci ontem, pensei sarcasticamente.

Nos andares de cima, rock, metal, skate e tudo o que compõe uma aparência das tribos afins. Depois de umas voltas meio acanhada me senti em casa. Comprei o All Star que eu queria e fui sentido Teatro Municipal, sabendo que não ía ter tampo nem de entrar e nem de almoçar. Mas eu só queria dar uma olhadinha por fora mesmo. Só que ele está sendo reformado e não deu prá curtir direito então fui prá um shopping perto, pensando em almoçar qualquer coisa, depois de quase me perder lá dentro, almocei um sorvete e sai correndo para a estação de metrô mais próxima, Anhanguera.


Últimas da Semana
Cheguei no auditório do Estadão bem na hora e a palstra era com o jornalista do Estado de São Paulo, Roberto Godoy e o diretor do curso Abril de Jornalismo, Edward Pimenta. Godoy disse uma coisa que me fez lembrar do UmaFoca no mesmo instante: "Temos que ser focas o tempo todo, até depois de veteranos na carreira. Porque o foca tem esse espírito de correr atrás, essa empolgação com as coisas".

Ao final, fotografei o famoso vitral do Estadão, com aquela frase de Rui Barbosa:  

"E jornalista é que eu nasci, jornalista é que sou, de jornalista é que não me hão de demitir, enquanto houver imprensa, a imprensa for livre e este resto de liberdade nos indicar que a pátria respira”

Daí você imagina a pilha que a gente sai. Adorei a Semana Estado de Jornalismo.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Pescoções e masoquismo

Ah vai, jornalista é masoquista por natureza. No terceiro dia da Semana Estado de Jornalismo, deu prá notar que virar a noite não só é uma tendência natural, como é comum nas redações. E ainda não só é comum como no final todo mundo acha divertido! Vou confessar que fiquei empolgada. Aliás sempre soube que estava na profissão certa: durmo pouco, só trabalho com o que gosto, e mergulho de cabeça no meu trabalho bem por isso.

Hoje a palestra foi com Fabio Sales, diretor de Arte do Grupo Estado. Ele mostrou como foi a evolução em arte e infografia no Grupo Estado e mostrou o novo projeto gráfico do Estadão, explicando como foi o processo. A foto ao lado é da palestra de hoje, no Auditório do Estadão.

No final, eu denovo tava no bolinho dos curiosos e perguntei quantos jornalistas trabalhavam na diagramação e infografia. "Nenhum", ele disse. São todos do desenho industrial, designers, essas áreas da arte. E é uma equipe grande, tipo, uns 30 diagramadores, e mais 30 infografistas. (Mais ou menos, não anotei o número exato)

Assim como os palestrantes dos outros dias, ele também contou suas histórias de "pescoções", o jargão jornalístico para varar a noite fechando jornal.

E todo mundo mete pau no Jornalismo
Pois é. Essa Semana tem sido muito importante para conhecer como acontecem as coisas realmente, não pela visão de quem está de fora, mas pela visão de quem está lá, trabalha na grande imprensa e critica o próprio trabalho, a própria imprensa, o próprio meio, só que COM propriedade e com idéias para melhorar, para construir.

Ao contrário da maioria que critica e nem é jornalista e, muitas vezes, nem sequer conhece um jornalista. Às vezes surpreendo essas pessoas falando mal da imprensa com a seguinte frase: Sim, mas você conhece isso? Você sabe do que está falando? Quando elas se tocam que tão falando besteira pelo menos calam a boca. Senão continuam sua ladainha de acusações sem crédito.

Eles criticam porque é fácil e não precisa inteligência prá isso (e eu já escrevi isso aqui antes). Muito fácil falar mal com base na própria imaginação, quero ver ir lá conhecer como é, conversar com as pessoas que trabalham nisso, entender como funciona.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Semana Estado de Jornalismo: Segundo dia

Hoje tivemos palestra com três jornalistas que passaram pela Semana Estado de Jornalismo e tiveram suas matérias premiadas. São: Renata Deos, Editora-chefe do portal M de Mulher, da editora Abril; André Luiz Costa, diretor de Jornalismo da BandNews FM e Carla Miranda, editora do caderno de Turismo do jornal Estado de S. Paulo.

Eles falaram de suas experiências desde a faculdade de Jornalismo até chegar ao trabalho que têm hoje. O coordenador da Semana Estado de Jornalismo, Francisco Ornellas, emendava uma e outra colocação entre as perguntas dos participantes e as respostas dos palestrantes e numa dessas disse uma épica: "O jornalismo é a indústria do erro". Foi ao comentar um dos erros mais comuns do jornalista: esquecer que é o excelentíssimo (o leitor).

Ao final do dia, depois do tradicional chá, um dos colegas da UFSC que veio para a Semana e uma colega quase-jornalista da Univali - Itajaí, que conhecemos aqui, foram ainda conversar com Carla Miranda com mais questionamentos sobre a área dela. Conversa vai e vem e eu e mais outras duas participantes nos agregamos fazendo outras perguntas e ela nos perguntou: Vocês querem subir?

Ora, subir era na redação do Estado de S. Paulo! É claro que aceitamos. E fomos lá, contentes da vida, muito a fim de ver a redação. Confesso que até esqueci meu medo de elevadores, tão empolgada fiquei. Ela mostrou onde trabalha a galera do soft news e do hard news. As redações do Jornal da Tarde e do Estado de S. Paulo trabalham juntas. E a TV Estadão com o estúdio bem no meio da redação das hard, que é a maior, bem como aquelas que a gente vê nos filmes, cheias de mesinhas com divisórias baixas.

Saímos com a certeza de que, pelo menos, queremos trabalhar numa empresa como essa.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

As pessoas se acostumam com o pior

Ouvi essa frase de uma colega da UFSC que nasceu aqui em São Paulo e veio para a Semana de Jornalismo. Porque prá onde você olha, nessa cidade, é sujeira, poluição, lixo, mais poluição, fumaça, trânsito. É horrível e as pessoas seguem sua vida acomodadas porque se acostumam a viver no meio desse lixo.

Cheguei à conclusão óbvia que o problema de São Paulo é o transporte. De acordo com o economista que deu a palestra de hoje lá no auditório do Estadão, Hugo Penteado, 95% da cidade é feita para os carros. Prá onde você olha é asfalto, concreto, estacionamento, avenidas e trânsito. Trânsito intenso.

Não dá prá ver o azul do céu, porque a fumaça encobre. Os prédios são cinza por causa da poluição do ar. E as pessoas são mal humoradas, apressadas, pouco dadas a gentilezas. Tudo por causa do trânsito. Prá mim um dia feliz seria o dia em que o lobby das automobilísticas não fosse o patrão dos políticos em suas campanhas e governos.

Cheguei a outras conclusões quanto a isso. Além do lobby, as autoridades não resolvem o problema do trânsito porque:

- Não tomam transporte público a menos que seja para posar em foto de campanha;
- Não tem imaginação;
- Não tem competência;
- Se resolverem o problema não terão mais problemas para atacar nas campanhas.

Desafio os nossos ilustres candidatos não a apresentar propostas, porque essas já sabemos e conhecemos de cor pois são feitas por especialistas e usuários inteligentes do trânsito. Os desafio a se locomoverem pela cidade SOMENTE usando transporte público.

UmaFoca em São Paulo

UmaFoca veio a São Paulo para participar da Semana Estado de Jornalismo que começa hoje e vai até sexta-feira. Nem chegou na rodoviária e já pegou 2 horas de congestionamento. Já morei em São Paulo e já vim aqui outras vezes, mas dessa vez é diferente. Tenho esse olhar jornalístico-blogueiro-literário que não tinha antes. E vi a cidade que me pareceu o tempo todo cinza, apesar do sol e do calor que espanta o frio da noite.

Estou ho hostel Vergueiro, na Av. Vergueiro, Bairro Liberdade. Um dos que tinham melhor acesso ao metrô dos oito que pesquisei. Telefone: 11 3399 3084 (viu mãe?). O lugar é legal, tranquilo, café da manhã farto e variado. Achei que por ficar na avenida ía ter mais barulho, mas até que não. Chega a lembrar o barulho incessante do mar em Imbituba, só que não é tão bonito, óbvio.

Essa primeira (re) impressão me fez questionar: Será possível uma cidade com tanto concreto e fumaça e pessoas mal humoradas, paredes pichadas grotescamente, ter espaço para a arte e a poesia?

Penso que São Paulo não se entende assim à primeira vista. Tem de ler nas entrelinhas e vou buscá-las. Até sexta-feira vou observá-las por aí e conto a vocês o que há por trás da primeira vista.

sábado, 21 de agosto de 2010

Sympathique

Arte vicia. Quem viveu a arte à flor da pele, a emoção do palco, da estréia, o frenesi da criação que te abduz por completo, sabe que sim. Então às vezes me vicio em certas músicas como essa canção francesa, qui s'appelle Sympathique, original da década de 50, mundialmente famosa na voz de Edith Piaf.


Cette chanson traz uma frase chave, essencial, crucial e filosoficamente rebelde: Je ne veux pas travailler (Eu não quero mais trabalhar)
Cantada por Pink Martini no vídeo abaixo - que aliás, devia ir para o Universo Bizarro, porque faz jus ao tema do blog - muito educativo.

jk

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Olá foqueiros de plantão

Trabalhando muito? É, eu também. Às vezes penso que é o começo do fim, mas aí percebo que é o só o princípio do começo, então me acostumo com esse princípio-fim que faz a roda da vida girar o tempo todo. Hoje tô filosofando héin? Devem ser os códigos HTML que estão me fazendo pirar, hehe.

Prá não deixar de focarias, deixo com vocês uma matéria interessante sobre a novidade do Facebook: localizador de pessoas.

¿Dónde están los 500 millones de usuarios de Facebook?
La nueva aplicación de la red social permitirá compartir los lugares donde te encuentras en cada momento
Facebook ha anunciado a través de su blog el lanzamiento de Places, su aplicación de geolocalización con la que pretende competir con los principales servicios que actualmente operan en el mercado como Foursquare o Gowalla.

Leia tudinho aqui.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Dilemas da vida

No outro blog, o Universo Bizarro, eu já postei sobre o Pergunte ao Polvo, que tem resolvido os dilemas de muita gente. Resolveu um nosso, aqui na República, escolheu entre duas candidatas e uma vaga e nós achamos que a escolha foi acertada. Mas, pergunto a você, nobre leitor foquístico, e as perguntas mais complexas do Universo (não o Bizarro)?

Perguntei ao polvo e analisei suas sábias respostas dos dilemas comuns à vida cotidiana. Entre parênteses meus comentários.

1. Mal humor na segunda ou na terça-feira?
Segunda (concordo 100%)

2. Azul ou amarelo?
Azul (Tô afinada com o polvo)

3. TV ou Internet?
TV (Ai meu TCC!)

4. Ópera ou rock`n roll?
 Ópera (Na dúvida, fiquei com Mozart L`Ópera Rock)

5. Aceito o convite do chileno para a sexta à noite?
Aceito (Mas o polvo escreveu açeito, assim com cedilha! Sei não, o que vcs acham?)

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

"Mas eu não podia, ou podia mas não devia, ou podia mas não queria ou não sabia mais como se parava ou voltava atrás, eu tinha que continuar."

Mais uma de Caio.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Atacama sin termoeléctricas

Não só no Brasil, o grupo empresarial de Eike Batista causa revolta (o estaleiro da OSX em Biguaçu, SC). Grupos de ativistas chilenos estão lutando para impedir a instalação da termelétrica de Castilla, do grupo MPX no deserto de Atacama, Chile.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Chilenos protestam contra termelétrica de Eike Batista

Grupos de ativistas chilenos estão lutando para impedir a instalação de uma termelétrica do grupo MPX, de Eike Batista, no deserto de Atacama. A usina, chamada Castilla, tinha recebido a classificação de “contaminante” por uma agência ambiental, o que estava emperrando as obras.

A MPX recorreu e conseguiu uma nova avaliação, que passou a qualificar o projeto apenas como “molesto” (nocivo). Isso podia permitir o andamento das obras. Mas os opositores ao projeto conseguiram suspender, na Justiça, a avaliação ambiental do projeto. É negócio grande, de US$ 4,4 bilhões. A imprensa chilena vem acompanhando.



Fonte: Juliano Machado e Alexandre Mansur, do Blog do Planeta - Época

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Sobre a música

"...é difícil obter um conceito sobre o que é a música"
(Wikipédia)

"Música é uma combinação de barulhinhos chatos que você gosta de ouvir, e às vezes paga para ouvir."
(Desciclopédia)

"Música é aquele negócio... quando você percebe já tá cantando"
(Tio Zé da Esquina)

"La musique ne vous quitte jamais, elle vous rattrape toujours"
(A música nunca te abandona, ela sempre te agarra, Maeva Méline, cantora francesa)

"Miauuuuu"
(G. A. Rossini, no Duetto buffo di due gatti - séc. XIX)

"Que que faz esse monte de bolinha aqui?"
(Miguxu)

"Música é música, se não fosse, não seria, oras!"

(Minhassanta Pacientium)

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Quem parte sempre deixa algo em nossos corações

Soube há pouco da morte do professor Sérgio Mattos do nosso curso de Jornalismo / UFSC. Fiz a disciplina de Telejornalismo em 2007/2 e fui uma das últimas alunas dele, na disciplina de Grande Reportagem para Vídeo, no semestre que passou. Ele teve problemas de saúde já na metade do semestre, e como a disciplina era mais prática que aula, seguiu com outro professor no lugar. 

O último contato que tive com ele foi quando entreguei o DVD de um TCC sobre o deserto do Atacama. Me lembro de ter perguntado onde estava o aluno que fez as imagens do TCC, que eram primorosas, de uma qualidade fora de série.
- Está nos Estados Unidos – disse Serginho – trabalhando com George Lucas.  Recordo que fiquei impressionada. 

O professor Serginho tinha esses momentos. Suas aulas não eram exatamente acadêmicas. Não no sentido de serem metódicas e sistematizadas. Ele simplesmente propunha o trabalho que tinha de ser feito e ficava disponível para dúvidas, conversas, bate-papos. Uma liberdade que não combina com todo tipo de aluno. Foi por isso que me matriculei em Grande Reportagem. 

Disse a ele que queria trabalhar dentro do meu projeto de TCC, ele me deu idéias e foi trazendo e me emprestando alguns dos melhores TCCs documentários do Depto, de seu arquivo pessoal. 

O dia que começou ameno e ensolarado, com músicas ao piano, agora está silencioso e o sol não tem mais o mesmo calor. Já é a segunda vez nesse ano que uma morte abala o Depto.JOR. E será sentida por todos.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Clip de notícias internêuticas no mundo

MySpace va viser un public plus jeune
Le groupe de médias News Corporation a annoncé vendredi qu'il entendait relancer le site de socialisation sur internet MySpace, désormais lointain second de Facebook, en visant un public plus jeune.

Prá saber porque os donos do MySpace estão visando o público jovem, lê aqui no 20min em francês.


Facebook Is to Power Company as...
It was a typically vexing week for Facebook. On the one hand, the social-networking service signed up its 500 millionth active user. On the other hand, it was found to be one of the least popular private-sector companies in the United States by the American Customer Satisfaction Index. Apparently, Americans were more satisfied filing their taxes online than they were posting updates on their Facebook page.

Leia toda a matéria detonando o Facebook aqui no site do New York Times em inglês.



El complicado ingreso de Facebook en Asia 
Con 500 millones de miembros en todo el mundo, la expansión global de la compañía enfrenta dificultades en el Lejano Oriente, ante una mayor presencia de las redes sociales locales entre los usuarios de China, Corea del Sur y Japón.

Quer saber porque o Facebook empaca na Ásia, acesse tudinho aqui no La Nacion em espanhol.

Quem lê UmaFoca, ou enrola a língua ou aprende várias ^^

sexta-feira, 23 de julho de 2010

"É dificil aprisionar os que tem asas"

Mais uma de Caio.

domingo, 18 de julho de 2010

"Abraçe a sua loucura antes que seja tarde demais"

Mais uma de Caio.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Madrigal no Teatro da UFSC

Madrigal no projeto 12:30 da UFSC cantando Climbing up the Montain. O vídeo abaixo foi feito pelo professor Alceu, que canta no Coral da UFSC.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Cicloativismo por uma cidade melhor

Depois de um dia inteiro tentando baixar o vídeo da matéria sobre cicloativismo, aí está. Espero que gostem, porque deu trabalho prá fazer, uma boa dose de paciência e de sorte de encontrar essas pessoas legais que me indicaram essas que eu entrevistei. A partir de hoje inauguro oficialmente meu TCC, no blog ecoativista.blogspot.com. Logo, logo, posto lá os detalhes da produção, making of e mais informações sobre as matérias, o projeto e tudo o que envolve essa doideira toda. Com vocês, meu filhote mais novo:
"Mudei muito, e não preciso que acreditem na minha mudança para que eu tenha mudado"

Mais uma de Caio.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

O mundo é um ovo

Quem diria. A fonte atrasou e saí para a ciclovia para gravar as passagens da matéria sobre cicloativismo com minha colega Joana Caldas. Estávamos ali combinando a melhor forma de fazer a passagem quando um ciclista parou para alongar. Ficou olhando e então disse em voz alta: Juliana Frandalozo!

Olhei para ele. Sabem que não sou boa fisionomista. Mas reconheci, só errei o nome na primeira. Normal, acertei na segunda. Era o Bernardo, colega violinista da Orquestra de Concertos de Erechim, onde eu tocava quando era estudante de viola clássica lá no norte gaúcho. Gente, fiquei passada com a coincidência, esse mundo não é mais que um ovo mesmo.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Ok, você venceu. Batata frita.

Quem me conhece bem de perto (isso não é muita gente) sabe que quando me enervo a energia extravasa no que está perto de quebrável e, de preferência, não muito caro. No bug que meu computador deu na sexta feira sobrou para o mouse e a parte inferior da escrivaninha. Também quase sobrou para o celular - por sorte eu o atirei em cima da cama e ele afundou nas cobertas e lá ficou.

Mas, com certeza sobrou para quem estava do outro lado da linha, que não tinha nada a ver com a história e queria só comentar que o Brasil tinha saído da copa - na verdade nesse momento eu tava me lixando prá copa como vocês devem imaginar. Era minha mãe. Pô, coisa horrível gritar com qualquer pessoa e quem me conhece menos de perto sabe que eu não grito com as pessoas e nem gosto de falar no telefone. E ainda fui gritar com a mãe, que é mil vezes mais, muito mais feio.

Pô mãe, desculpae, você sabe que eu te amo, e eu não estava brava contigo, estava brava comigo mesma, com o mundo, com a tecnologia que nessas horas só atrapalha. Na verdade foi um azar muito grande ela ter ligado bem naquele momento em que olhei pro meu computador e ele disse: Adeus mundo cruel! E apagou.

Sim, eu estava intratável, mas foi só por uns instantes, porque pelo menos eu tenho um senso de desafio que não me deixa imóvel diante das situações e imediatamente arrumei meu material para ir trabalhar nos computadores da UFSC.

Mas, o fato é que não foi só o computador que me tirou do sério na sexta. Uma das fontes da minha matéria me deu bolo pela segunda vez, sabendo do meu deadline espremidíssimo. Fui pegar a câmera para o fim de semana e o labtele estava trancado, sem técnicos, nem bolsistas, ou seja, sem câmera. Enfim, faltou muito pouco para eu desistir de tudo e mandar tudo à, traduzindo para o "bom" português, merdolândia!

Mas, lá no finzinho sempre tem uma estradinha que vai além da Merdolândia. Normalmente ela é ativada com música ensurdecedora nos meus ouvidos, um hábito que adquiri e me ajuda a pensar melhor. Lá no labinfo da BU, admirando a velocidade das máquinas Linux, comecei a contactar fontes para outra matéria e elas foram me respondendo tão instantaneamente que rapidinho eu já tinha uma nova pauta com entrevistas marcadas para a segunda-feira.

O fim de semana foi lento e eu tive de escrever toda a pauta e os textos à mão. E um amigo da República começou a tarefa de preparar meu computador para a formatação. Confesso que sou conservadora, detesto formatar. Mas, não havia jeito, era isso ou nada. Isso, né? Felizmente que existem amigos assim, senão eu teria de voltar à máquina de escrever. Sentei-me resoluta na tradicional poltrona laranja da sala com minhas pilhas de papéis, editando o possível à mão.

Vou gostar de encerrar esse semestre. Foi o mais cheio de crises até agora. Mas tudo está se encaminhando para o fim agora (uh que frase trágica!). O próximo é o último e, não fosse pela consideração com minha família, eu nem esperava a formatura e ganhava o mundo no dia seguinte à banca do TCC.

E a batata frita do título é só porque depois de tanto enervamento, saí da minha dieta e hoje inaugurei minha primeira enchaqueca pós-dieta. Duds...

segunda-feira, 5 de julho de 2010

"...depois de todas as tempestades e naufrágios o que fica de mim e em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro"


Mais uma de Caio.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Tem vezes que só a música salva

Porque a sanidade só se mantêm quando encontra o limite da loucura.

S’il faut mourir
Autant vivre à en crever
Tout retenir pour tout immoler
S’il faut mourir
Sur nos stèles, je veux graver
Que nos rires
Ont berné
La mort et le temps
Trecho da música Vivre a en crever, do musical francês Mozart Opera Rock. A música é o diálogo final cantado pelos personagens Mozart e Salieri. A tradução - feita por mim, portanto não reparem os possíveis erros - é essa aí embaixo.
Se vamos morrer
Que se viva ao extremo
Tudo lembrar para valer qualquer sacrifício
Se vamos morrer
Em nossas lápides, quero gravar
Que nossos risos
Enganaram
A morte e o tempo

A letra e a tradução completa você pode ver aqui no site do Terra. O momento na peça é esse do vídeo abaixo.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Facebook: o maaaal está à solta!!!

Estou mesmo estudando francês, gente, sério mesmo! Então vocês que aguentem, haha, porque volta e meia vou colocar alguma coisa em francês aqui. Esse blog tá multimundo, ou multicultural, algo assim. Vou até estrear uma tag nova: parlez, porque hablando é só pra espanhol, né?

Dessa vez é uma matéria sobre o Facebook do site 20min.ch: A morte da esfera privada. Uhh, catastrófico não? Se quiserem ler completo, é bem aqui no site. Aqui vai um trechinho:


Facebook: La mort de la sphère privée

«Facebook, la mort de la sphère privée»

Le préposé fédéral à la protection des données s'inquiète d'une possible fin de la sphère privée, avec l'explosion des réseaux sociaux. Il veut durcir la loi.

L'exploitation des données de millions d'utilisateurs de Facebook, Google et autre Twitter est une «véritable manne pour les géants de la Toile». Hanspeter Thür, préposé fédéral à la protection des données, exige un durcissement de la loi.
Le législateur doit savoir que toutes les offres Internet ont pour objectif premier de rassembler un maximum de données personnelles, afin de générer des recettes publicitaires, a noté le préposé fédéral lundi devant la presse en présentant son rapport d'activités annuel.
Dans l'optique d'une protection de la personnalité bien pensée, «on ne peut arriver à la situation dans laquelle la personne souhaitant protéger sa sphère privée doit se protéger elle-même». C'est le contraire qui doit être vrai, a dit M.Thür.
Les fournisseurs devraient être tenus de choisir la technologie et les fonctions qui garantissent au mieux la sphère privée. L'usager qui ne veut pas de cette protection serait libre d'y renoncer, mais devrait faire lui-même la démarche.
La loi doit être révisée, a exigé le préposé fédéral. Le Conseil fédéral attend un rapport d'experts pour la fin de l'année, selon lui. Mais les réglementations nationales ne suffiront pas à résoudre le problème, des mesures à l'échelon international s'imposent également.
Leia o resto bem aqui