sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Clássicos livros: O apanhador no campo de centeio

Às vezes encasqueto com algumas coisas bizarras (Bizarro??? Jura???) Tipo, porque alguns livros são tããão famosos? Foi pensando nisso que li O apanhador no campo de centeio (The Catcher in the Rye), de J.D. Salinger. Tem todo um mito de que era o livro que o assassino de John Lennon carregava no bolso quando deu atirou nele e aí fica todo mundo pensando: Putz! É um livro de homicidas, deve ser muito psicótico.

Não é nada disso. É um livro brilhante pela linguagem que o autor adota que não é exatamente ousada, talvez fosse original à época do lançamento (1951), mas é irritantemente mantida num nível extremo de domínio do início ao fim do livro. Irritante porque você se irrita com a forma de falar, cheio de gírias e exageros, do personagem principal, um adolescente de 16 anos. E isso é uma estratégia do autor, muito bem pensada e executada. Mas impressionante mesmo é o autor conseguir manter essa linguagem o livro inteiro!

Bem, por isso é um clássico, não pelo mito ridículo de ser um livro de psicopatas homicidas.
Há um outro livro que tentei conferir (JURO!), mas não deu. É Ulysses de James Joyce. Tá já faz uns oito anos que eu tentei conferir, mas desde então a lembrança nítida daquele tijolo absurdamente confuso ainda não despregou da minha memória. Li 60 páginas e parei. Um dia, talvez, consiga ler tudo.

O próximo livro que quero conferir o motivo de sua classicidade (não sei se essa palavra existe, mãs...) é A insustentável leveza do ser de Milan Kundera. Lançado em 1984, é uma ficção de fundo filosófico e existencialista, de acordo com a Wikipédia. Vamos ver...

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