quarta-feira, 24 de março de 2010

Economia, futuro e presente

Ultimamente tenho estado bem preocupada com questões econômicas. Acho que depois de uma certa idade e com a faculdade no fim, você começa a pensar mais no que quer do futuro e pensar economicamente é fundamental para atingir suas metas. Não é tudo, mas é importante.

Pensando nisso resolvi comparecer numa palestra sobre "Aposentadoria e mercado de ações", que vai acontecer hoje em Floripa com o Gerente Geral do Instituto Nacional de Investidores, Paulo Roberto Portinho. O evento é promovido pela Log Invest e pela Gol Invest, dois grupos de assessoria em investimentos que conheci há algum tempo na UFSC.

No e-mail de confirmação li uma frase que, por motivos pessoais, tem me feito refletir há algum tempo : “O futuro é reflexo de decisões tomadas no presente”.

Quando eu estava no Chile, gostava de ler no blog da Camila, Morena Ferina, a frase que acompanhava a foto do cabeçalho, "Nem ontem nem amanhã, só existe agora". Era exatamente como me sentia e a Camila tem esse dom de observar as coisas como elas são.

E mesmo planejando o futuro, ainda acho que viver intensamente o presente é mais importante que qualquer prospecto, qualquer hipótese, porque tudo no fundo, não passa de jogo de adivinha. E, adivinha? O futuro nem existe. E quando ele começa a existir já virou presente!

Sei que parece ilógico eu dizer que o presente é que conta e ao mesmo tempo planejar meu futuro. Mas, pense bem, se o
futuro é reflexo de decisões tomadas no presente, é lógico que é o presente, o mais importante, até para planejar o futuro.

Talvez esteja filosófico demais. Mas fico eu aqui, entre Thoreau, Tolstói, Keynes, o budismo, o espiritismo, Pablo Neruda, Amyr Klink, ..., e tudo vira uma coisa estranha, disforme mas que no fim tem a mesma conclusão: Viver!

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