segunda-feira, 4 de julho de 2011

Movimento, uma palavra em extinção

Estamos em um mundo onde o número de obesos é maior que o de subnutridos. A porcentagem de obesos no Brasil é de 11%, menos que a China, 15%, Japão e Europa, 20% e EUA, com estimativas de 30% a 50%, de acordo com o site Brasil Escola.

E porque essa taxa é preocupante? Porque tende a aumentar devido aos hábitos de alimentação não saudáveis (o fast food e a comida industrializada principalmente) e ao sedentarismo.

Acompanhei aquele quadro do Fantástico, Medida Certa, no qual dois jornalistas do programa, Zeca Camargo e Renata Ceribelli passaram por três meses de reprogramação de seus hábitos cotidianos para melhorar a saúde. Achei interessante porque a base da reprogramação não era dieta, era movimento.

Chamou atenção um momento no qual Renata estava correndo na esteira e disse para a câmera: "Atala (o personal trainer) disse para eu chamá-lo quando completasse 300 calorias gastas na esteira". Ela o chamou e ele disse: "Só fiz isso prá dizer que nos anos 1970 as pessoas gastavam 300 calorias a mais que hoje. Isso significa que já começamos o dia com o desafio de queimar 300 calorias a mais".

Achei interessante porque se há essa diferença histórica, ela se deve principalmente às facilidades que temos hoje e que nos deixa preguiçosos e mal acostumados. Tem elevador, escada rolante, carro, delivery, tudo para facilitar nosso sedentarismo.

O mais interessante é que sedentarismo não faz mal apenas à saúde, mas ao humor, às relações sociais, ao bem estar. É bom se movimentar porque a gente se sente bem, feliz, respira bem, dorme bem e come sem culpa. Se você já fez algum exercício físico conhece bem aquela sensação de bem estar que a gente tem depois de terminar o exercício. É um `cansado, mas feliz`.

Se não tem disciplina, vale a pena fazer economia em outros itens do orçamento para pagar aulas frequentes de alguma coisa que se goste de fazer. Até porque, melhor pagar prá ter saúde do que para recuperar não é? O corpo é feito para movimentar, andar, correr, dançar, e principalmente ser feliz.

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