Mãs, como diz a letra da música Dreams da banda The Cranberries: ♫♫ Oh my life. Is changing everyday. Every possible way ♫♫
Fui lá e me matriculei em ambos. De cara, na primeira aula de teatro, um outro mundo começou. Na preleção de início de atividades, Carmen Fossari, a diretora da Oficina Permanente de Teatro da UFSC, (já citei ela por aqui porque ela dirige a peça As Luas de Galileu Galilei), perguntava quem havia interpretado os clássicos.
Clássicos do teatro? Taí, nem sei o que são, mas ela foi citando Shakespeare, Bertold Bretch, e eu fui captando a mensagem: Preciso desbravar este novo mundo.
Então, neste finde resolvi estudar William Shakespeare (1564 – 1616) e, como o carinha é das antiga faz tempo, o trabalho dele já virou domínio público (de uso livre) e estão disponíveis para baixar. Tem algumas peças lá no site www.dominiopublico.gov.br.
O tio Willow aí é um cara muito considerado no teatro, na verdade todo mundo topou com ele alguma vez na vida, já que Romeu e Julieta até virou nome de doce mineiro. Só que eu quis saber: porquê? O que nas obras dele o tornam tão diferente dos outros e imortal enquanto autor? Encontrei aqui na SuperInteressante uma boa resposta e compartilho com vocês:
Por que Shakespeare é considerado um gênio?
Porque sua obra alterou o rumo da literatura mundial. Harold Bloom, famoso crítico americano e autor do livro Shakespeare: A Invenção do Humano, diz que o dramaturgo inglês entendia a alma humana como nenhum outro autor jamais entendeu.A razão para isso podem ter sido as circunstâncias em que escreveu sua obra. No século 16, Shakespeare era muito popular e encenava suas peças para todo tipo de pessoas. Nobres, letrados, prostitutas, gatunos e artesãos lotavam os teatros em busca de diversão. Entreter esse público, nada ordeiro ou silencioso, não era tarefa fácil e o jeito que Shakespeare encontrou foi representar no palco personagens com quem todos ali pudessem se identificar. “Os grandes gênios são espelhos nos quais os leitores acabam encontrando a si próprios”, escreveu Bloom.Shakespeare escreveu os maiores clássicos do teatro e criou uma galeria de personagens que fascinam a humanidade mesmo séculos após sua morte. “Todos os produtos culturais feitos depois de Shakespeare recorrem a tipos imaginados por ele”, diz Peter James Harris, professor de Literatura Inglesa da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp).Como Bloom e Harris, a maior parte dos críticos literários da atualidade concordam que continuamos vivendo sob o impacto das obras do bardo inglês. Chamá-lo de gênio, portanto, é fazer-lhe justiça.
Comentário: Notem que é simples a origem de sua genialidade, ele conhecia a alma humana muito bem e fazia seus personagens baseado na observação do real. Bem o que ocorre é que, enquanto humanos, tendemos a subestimar o simples.
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