terça-feira, 28 de julho de 2009

Uyuni, segundo dia de deserto

No segundo dia pegamos as estradas mais difíceis, onde o 4X4 dos jeeps mostraram a que vieram. Eu disse estrada? Hahah, na verdade estrada não tem. Só os motoristas mais experientes, e bolivianos, conhecem o caminho, que às vezes parece inexistente. Agapi, o motorista do nosso jeep nos apresentou o deserto congelado.

Vimos faixas brancas nos lados da rota onde passava o jeep. Pensamos que era sal, mas Agapi explicou que era gelo. No lugar não tinha nenhuma planta, nem cactus, a pouca umidade que tinha vinha da neve que caía de vez em quando. A neve se acumulava e formava os blocos de gelo. Foi impressionante ver neve no meio da areia desértica. Gelo branquinho em uma paisagem de faroeste. Extremos de deserto.

Até chegar em outra laguna, onde paramos para almoçar. Era a laguna Honda, repleta de flamingos. Novamente atolei meu pé e dessa vez foi no meio do cocô branco de flamingo que se acumulava na beira do lago. Mas, que importa para quem já atolou o pé no meio do sal, da lama, da areia?

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