domingo, 8 de março de 2009

A hora de partir

Malas prontas, dentro do devido peso máximo, passagens compradas, documentação em dia, é hora de partir. Sempre dá uma coisinha lá dentro, um aperto, uma apreensão. Pelas pessoas que ficam e você não vai poder abraçar por um bom tempo, pelas conversas que serão mais curtas por causa da tarifa (espero que o Skype me livre delas), pelos meus cães que eu amo e dos quais não posso matar a saudade pelo telefone...

Partir é sempre esquisito, mas não fico triste não, pois sempre recebo alegremente as experiências da vida, sejam elas boas, ruins, tristes ou alegres. Somos eternos estudantes da vida e nossa nota não se mede por números, Índice Acadêmico ou trabalhos publicados, pois nas suas experiências mais intensas eles não farão a menor diferença.

Vou transcrever um trecho do livro Mar sem fim do Amyr Klink, do qual sempre lembro;

"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou tv. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar do calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver".

Até mais, até logo!

Um comentário:

Marília Lila disse...

Ótimo início de viagem! =)