terça-feira, 31 de março de 2009

Todo dia é dia de revolução na Usach

No final da semana passada nos avisaram que talvez fosse perigoso ir para a aula na segunda-feira. Isso porque seria um dia de protestos, que por aqui são comuns. Bom, chegou a segunda, fomos às aulas, passou a segunda e nada demais.

Mas hoje, enquanto eu estava na biblioteca com a Carla, intercambista da UFSCar, da Matemática, começou um tumulto na rua, pessoas correndo e os funcionários da biblioteca correram para fechar todas as janelas, grades e portas.

Vimos, pela janela, chegar os carabineros em seus mega camburões, caminhão de choque e tudo o mais que lembra uma operação de guerra, bem na esquina da biblioteca, de onde se via muita fumaça preta das bombas lançadas por manifestantes encapuzados. Eu estava sem minha câmera, mas munida de celular, resolvi sair para registrar de perto o evento. Que nada, ninguém podia sair, a menos que fosse para o lado oposto ao confronto. E isso não me servia muito bem.

Voltei para dentro e procurei uma janela bem localizada, mas nem na janela dava prá ficar. "Es peligroso", disse um funcionário informando que se as bombas atravessam a janela podem ferir pessoas. Muito decepcionada de estar perdendo toda a emoção, tirei uma foto da janela mesmo, mas só dá prá ver um busão da polícia e um carabinero que mandava as pessoas saírem da rua.

Mas, do jeito que a coisa anda, eu não vou embora sem pegar um desses protestos!

Um comentário:

Marco disse...

ainda bem que vc nao é jornalista de guerra hehe... se nao iria correr pra cima dos campos minados e tal...

beijoooo